Em Nova York, a commodity subiu 21 pontos nas cotações de sexta-feira (11), com contratos na ICE Future, para vencimento em março/14, cotados a 18,93 centavos de dólar por libra-peso. Em Londres, a commodity fechou no vencimento dezembro/13 a US$ 506,70 a tonelada, US$ 1,10 a mais do que os preços praticados na quinta-feira (10).

O Valor Econômico de hoje (14) trouxe uma análise sobre os preços do açúcar. Segundo os especialistas ouvidos pelo jornal, "o dólar enfraquecido em relação ao real serviu de impulso aos preços do açúcar demerara na bolsa de Nova York na sexta-feira".

Eles disseram ainda que "a desvalorização da moeda americana desestimula as exportações do Brasil, maior produtor mundial da commodity, o que dá sustentação às cotações internacionais. Parte dos agentes de mercado também manifesta preocupação com o tempo chuvoso nas regiões produtoras do Brasil, o que atrasa a colheita e o processamento de cana-de-açúcar".

De acordo com a análise da Archer Consulting, divulgada no último sábado (12), estamos agora no maior nível de preço desde 11 de janeiro deste ano quando NY fechou a 19,17 centavos de dólar por libra-peso. Naquele dia, no entanto, o dólar estava cotado a 2,0318 reais. "Convertendo-se o fechamento de NY em reais pela taxa do Banco Central, estamos agora no nível mais alto de preço do ano: 947,50 reais por tonelada. A última vez que esse valor foi alcançado foi em 3 de dezembro de 2012. E parece que não vamos parar por aqui. Nas últimas sete safras, em quatro ocasiões a alta do ano se concentrou em janeiro e fevereiro", disse Luiz Arnaldo Côrrea, diretor da Archer.

Mercado interno

O mercado doméstico, segundo os índices medidos pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), completou a segunda semana valorizado. Nesta sexta-feira (11), a saca de 50 quilos do tipo cristal foi comercializada a R$ 49,97, alta de 0,08% perante os preços da véspera.