Publicado em: 13/08/2013 às 20:00hs
Hoje, cerca de 80% dos componentes são nacionais, fato que mantém o equilíbrio do preço final dos maquinários. Além disso, as vendas são concentradas no próprio país.
Por outro lado, a valorização do dólar tem ajudado os produtores brasileiros na comercialização da produção. Como as cotações das commodities, principalmente soja e milho, são pautadas pela Bolsa de Chicago, o agricultor tende a receber mais pela venda dos produtos.
“Uma coisa acaba compensando a outra. Se as máquinas têm um relativo aumento por causa da alta do dólar, os produtores estão se beneficiando disso na hora da venda”, explica Luiz Feijó, diretor comercial da New Holland no Brasil.
A recente valorização da moeda americana pode influenciar as vendas da próxima safra, especificamente no plantio, aponta Milton Rego, diretor da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). “Como os insumos são taxados em dólar, o agricultor pode ser obrigado a gastar acima do planejado”, ressalta. Cerca de 70% do adubo consumido no Brasil são importados. A maior parte dos insumos da safra de verão, que será plantada a partir deste mês e deflagrada em setembro, foi comprada antes da alta do dólar.
Fonte: Gazeta do Povo
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