Em agosto, as vendas no varejo ficaram 8,3% abaixo do volume registrado um ano antes. Além da maior variedade de sucos disponível para os consumidores, os preços altos do suco de laranja estão ajudando a inibir a demanda. No mês passado, o preço médio atingiu recorde de US$ 6,46 por galão, refletindo a produção reduzida na Flórida, que colheu em 2013/14 o menor volume em 29 anos. Segundo um analista consultado pela agência Dow Jones, os estoques de suco do país estão baixos por causa da fraca produção, mas o mercado está mais atento aos números de demanda.

O contrato com vencimento em novembro perdeu 1,3% e fechou a 140,25 centavos de dólar por libra-peso. Ainda em Nova York, o café arábica fechou em baixa de 3,6%. A forte apreciação do dólar ante o real levou investidores a vender contratos e embolsar lucros, após três sessões de ganhos. Um dólar mais forte estimula as exportações brasileiras, resultando em maior disponibilidade do produto no mercado internacional.

Na Bolsa de Chicago, a soja caiu 1,5%, com notícias de que a produtividade está bastante alta em áreas dos EUA que já iniciaram a colheita. O governo do país prevê uma safra recorde de mais de 106 milhões de toneladas neste ano. A alta do dólar também pesou sobre as cotações, já que torna a soja norte-americana mais cara para compradores estrangeiros.