Publicado em: 21/01/2019 às 11:27hs
Assim, os preços apresentados na nossa página inicial são aqueles referentes ao fechamento da última sexta-feira (18).
Confira os últimos fechamentos de soja, milho em Chicago, e café em Nova York.
Soja fecha em alta nesta 6ª feira na Bolsa de Chicago e puxa preços no Brasil
Os preços da soja subiram no mercado brasileiro nesta sexta-feira (18), acompanhando as boas altas dos futuros da commodity na Bolsa de Chicago. No mercado futuro norte-americano, os ganhos, ao final do dia, ficaram em pouco mais de 8 pontos nos principais contratos, permitindo ganhos de até 6,03% no interior do país.
Nesse caso, o avanço se deu em Alto Garças, em Mato Grosso, com a saca fechando os negócios em R$ 66,80.
A leve alta do dólar frente ao real também contribuiu. A moeda norte-americana fechou com alta de 0,22% e valendo R$ 3,7559.
"O único mercado que está subperformando é a moeda, graças a um misto de sentimento global e ausência de fluxos de entrada. Em vez disso, os locais estão concentrando o risco nos DIs e ações", avaliou um profissional da tesouraria de um importante banco paulista em comentário a clientes informou a agência de notícias Reuters.
Entretanto, novos negócios seguem raros e pontuais no Brasil.
"O mercado da soja continua mostrando poucos negócios e poucos vendedores porque o setor produtivo esta cauteloso com a safra, apontando que as perdas devem ser maiores do que esta sendo apontada e bem maiores do que apontou a Conab com os 118,8 milhões de toneladas", explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
Mercado Internacional
Segundo informações de analistas internacionais, refletindo as preocupações com as perdas no Brasil e os rumores de compras da China nos EUA.
"O mercado está preocupado com a seca no Brasil e com expectativas sobre uma evolução ainda mais consistente das conversas entre China e Estados Unidos para por fim à guerra comercial, o que promove uma cobertura de posições", diz o analista de mercado do portal internacional Farm Futures, Bryce Knorr.
Os preços dão continuidade às fortes altas registras ontem, quando a commodity terminou op dia avançando mais de 13 pontos diante de recompras técnicas de posições e mais rumores de novas compras da China nos EUA. As notícias, porém, ainda não encontram espaço para serem confirmadas com a continuidade da paralisação do governo norte-americano.
Além disso, ainda nesta sexta, os traders se preparam para estarem bem posicionados antes do feriado da próxima segunda-feira (23) nos EUA.
Milho: sexta-feira chega ao fim com preços em alta na Bolsa de Chicago, por Guilherme Dorigatti
Seguindo a tendência dos últimos dias, os preços internacionais do milho terminaram a sexta-feira (18) com leves altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações apresentaram valorizações entre 1,2 e 2 pontos. O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,81 e o maio/19 valia US$ 3,90.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho ficaram mais altos seguindo a soja e o trigo. O movimento coincidiu com a notícia de que a Rússia estava planejando regulamentar os preços dos grãos, levantando preocupações de que os controles de exportação poderiam seguir. Os ganhos mantiveram-se vivos devido à rejeição desta semana de um movimento abaixo da linha de tendência de baixos de setembro e dezembro dos futuros de março.
Mercado Interno
Já o mercado interno permaneceu estável na maioria das praças pesquisadas. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, apenas as praças de Oeste da Bahia, Porto Paranaguá/PR, Cascavel/PR e Rio do Sul/SC registraram valorizações. Por outro lado, a desvalorização marcou presença em Campinas/SP e Sorriso/MT.
De acordo com a XP Investimentos, a semana termina em um ambiente um pouco mais ofertado. Após dias sem negociações, produtores voltaram a ofertar pequenas cargas para testar o mercado. De acordo com informantes, o período de colheita se aproxima e, inclusive, já existem algumas cargas para fixação prevista para os próximos dias. Industrias e Granjas estão abastecidas e fora dos negócios, demonstrando pouco interesse.
Quando existe alguma necessidade de compra, preferência é pelos lotes tributados (originários de MG e MS), estratégia feita para aproveitar o momento ofertado e pressionar as referências. Intermediários e Silos, que tentavam inflacionar o mercado em cima da baixa liquidez, saíram do mercado.
Dólar
A moeda americana encerrou a sexta-feira com alta diante do real. O dólar avançou 0,22%, a 3,7559 reais na venda. Na máxima do dia, a moeda norte-americana alcançou 3,7741 reais; na mínima, chegou a 3,7286 reais. Na semana, a divisa acumulou ganho de 1,1% ante o real. Conforme apontado pela Agência Reuters, o movimento se deu em meio a expectativas renovadas no exterior em torno das questões comerciais entre Estados Unidos e China e com o mercado aguardando informações sobre a reforma da Previdência no cenário nacional.
Café: Bolsa de NY fecha sessão desta 6ª com alta de mais de 200 pts acompanhando câmbio e fatores técnicos, por Jhonatas Simião
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta sexta-feira (18) com alta de mais de 200 pontos. O mercado teve um dia de suporte do câmbio e fatores técnicos. Na semana, houve queda acumulada 1,06% nos preços.
O vencimento março/19 fechou o dia com alta de 255 pontos, a 104,95 cents/lb e o maio/19 registrou 108,05 cents/lb e avanço de 250 pontos. O julho/19 anotou 110,75 cents/lb com 250 pontos de ganhos e o setembro/19 teve 110,75 cents/lb e 250 pontos de valorização.
O mercado externo do arábica registrou alta expressiva neste último pregão da semana depois de fechamento estável na véspera. As cotações da variedade, no entanto, estendem os ganhos de quarta-feira. Operadores acompanharam o câmbio e fatores técnicos.
Apesar de fechar com leve alta, o dólar comercial chegou a recuar em parte do dia e deu suporte aos preços externos do arábica. A divisa registrou alta 0,22%, cotada a R$ 3,7559 na venda, acompanhando as negociações do acordo entre China e Estados Unidos.
"O único mercado que está subperformando é a moeda, graças a um misto de sentimento global e ausência de fluxos de entrada. Em vez disso, os locais estão concentrando o risco nos DIs e ações", disse para a Reuters um profissional da tesouraria.
O Cecafé (Conselho dos Exportadores de Café do Brasil) divulgou nesta terça-feira que as exportações de café do Brasil totalizaram 35,2 milhões de sacas de 60 kg no ano passado. Um aumento de 13,9% em relação ao ano de 2017. A receita cambial no período alcançou US$ 5,1 bilhões.
"Dezembro registrou boas notícias para a exportação de café. Os volumes apontaram não só uma boa performance no mês, como também para os resultados de fechamento do ano civil. As exportações de 2018 marcaram uma recuperação fantástica em relação a 2017, com incremento de quase 14%", afirma o presidente do Cecafé, Nelson Carvalhaes.
A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) divulgou na quinta-feira (17) o primeiro levantamento da safra 2019/20 de café. A produção foi apontada entre 50,48 e 54,48 milhões de sacas de 60 kg beneficiadas. O resultado representa uma queda ante a temporada anterior.
Mercado interno
O mercado brasileiro seguiu com negócios isolados na semana. "Grande parte dos produtores de café arábica está retraída das negociações, devido ao recuo acentuado das cotações nos últimos meses e às expectativas de uma temporada 2019/20 satisfatória", destacou o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).
O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca a R$ 453,00 e alta de 3,42%. Foi a maior oscilação no dia.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 425,00 e queda de 1,16%. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com alta de 1,49% e saca a R$ 410,00.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com saca a R$ 425,00 e alta de 3,66%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.
Na quinta-feira (17), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 407,61 e alta de 0,88%.
Fonte: Notícias Agrícolas
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