Análise de Mercado

Chicago: soja opera em campo positivo nesta 4ª feira

O mercado internacional de grãos opera em alta nesta quarta-feira (30) na Bolsa de Chicago e o avanço dos preços é liderado pela soja


Publicado em: 30/10/2013 às 11:31hs

Chicago: soja opera em campo positivo nesta 4ª feira

Por volta das 7h50 (horário de Brasília), os ganhos da oleaginosa eram de 6,25 a 9 pontos nos principais vencimentos, enquanto no milho eram de pouco mais de 1 ponto e, no trigo, 3 pontos.

A demanda bastante aquecida pelo produto norte-americano, principalmente no caso da soja, tem sido o principal fator de pressão positiva para os preços em Chicago. Nesta quinta-feira (31), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) traz seus números de exportações semanais para as três semanas em que o governo norte-americano ficou parado e não reportou esses dados.

A expectativa do mercado, portanto, é de que esses números tragam ainda mais influência positiva às cotações, confirmando essa demanda bastante aquecida. Para alguns analistas, com esses números as vendas de soja dos EUA poderiam chegar a 30 milhões de toneladas no ano comercial 2013/14 frente às 37 milhões que são projetadas pelo USDA para serem exportadas nessa temporada.

Veja como fechou o mercado nesta terça-feira:

Com demanda aquecida, soja se recupera e fecha em alta na CBOT

A soja fechou a sessão regular desta terça-feira (29) em alta na Bolsa de Chicago. O mercado encerrou os negócios subindo entre 4 e 7,75 pontos nos vencimentos mais negociados. Na mesma direção, o milho também ficou do lado positivo da tabela, porém, com ganhos um pouco menos expressivos. Já o trigo terminou o dia em terreno misto, com ganhos para as posições mais curtas.

O avanço dos preços da soja, segundo analistas, mais uma vez foi motivado pela intensa demanda pelo produto norte-americano. Nesta segunda-feira (28), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou que os embarques semanais de soja superaram as 2 milhões de toneladas, confirmando o ritmo acelerado de exportações no país.

O pouco produto disponível, não só de grão, mas também de farelo, é o que tem mantido o viés altista do mercado e os prêmios elevados, tanto nos EUA quanto no Brasil. "A demanda por soja e farelo norte-americanos segue muito forte de isso tem dado estímulo e suporte ao mercado. Esse ainda será o principal fator de pressão positiva para os preços", afirmou um analista internacional à Bloomberg.

Para Mauricio Correa, analista do SIMConsult, o mercado segue sustentando seu viés altista, uma vez que o "tão falado aumento de produtividade nos Estados Unidos será superado pelo ritmo forte de demanda nesses primeiros meses do novo ano comercial. A forte demanda pelo grão  gera disputa entre processadores internos  e exportadores".

Além disso, os investidores esperam ainda pelos números do boletim de oferta e demanda que o USDA traz no próximo dia 8 de novembro e também no reporte de exportações semanais que o departamento divulga nesta quinta-feira (31) com informações das três semanas em que o governo norte-americano ficou paralisado.

Fonte: Notícias Agrícolas

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