As cotações futuras já trabalharam do lado azul da tabela, mas recuaram ao longo das negociações. Por volta das 11h56 (horário de Brasília), as principais posições da commodity exibiam pequenas perdas entre 2,00 e 3,00 pontos.

Segundo o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o recuo nos preços é resultado de um movimento técnico dos operadores antes do final de semana. Além disso, a expectativa é que o clima nos Estados Unidos melhore o que deve favorecer o avanço da colheita das lavouras de soja e milho.

A perspectiva é que o departamento norte-americano divulgue novo boletim de acompanhamento de safras na próxima segunda-feira (21), após 16 dias de paralisação. Já o novo relatório de oferta e demanda deverá ser anunciado no próximo dia 8 de novembro.

Paralelo a esse cenário, o avanço do plantio no Brasil também pesa sobre os preços nesta sexta. “As notícias da evolução na semeadura da soja e de chuvas regulares no país exercem pressão negativa nas cotações no mercado internacional de grãos”, ratifica o analista.

Em contrapartida, ainda nesta sexta-feira, o USDA reportou a venda de 222 mil toneladas de soja em grão para a China. O volume deverá ser entregue na temporada 2013/14. O departamento também anunciou a venda de 140 mil toneladas de soja em grão para destinos não revelados.  Ainda na visão do analista, a demanda permanece aquecida e o anúncio das vendas pode dar suporte aos preços futuros no final do dia.