Publicado em: 13/11/2013 às 12:00hs
A diferença é que seus números são bem mais amplos que os do USDA. Ainda assim, as projeções de produção de um e outro órgão apresentam índices de aumento bastante similares.
Para a FAO, em 2013 o mundo estará produzindo cerca de 106,808 milhões de toneladas de carnes avícolas, volume quase 20% superior ao que é apontado pelo USDA que, normalmente, se concentra nos grandes produtores mundiais. Entretanto, o nível de incremento previsto pela FAO em relação a 2012 está apenas 0,25 ponto percentual acima do projetado pelo USDA. Ou seja: para as carnes avícolas este aponta expansão de produção da ordem de 1,55%, enquanto a FAO fala em 1,8%.
Não muito diferentes são as previsões de expansão das importações, pois tanto FAO quanto USDA estimam que elas cresçam menos de 1% no corrente exercício – mais exatamente, 0,94% pelo USDA e 0,2% pela FAO.
O mesmo, porém, não se aplica às exportações de carnes avícolas que, nas previsões do USDA devem, neste ano, crescer 2,62%. Pois a FAO aponta uma “quase estabilidade” em relação a 2012, mas com decréscimo de 0,3%.
Por fim, em relação ao consumo, a FAO é mais otimista que o USDA. Sugere que em 2013 ele cresça 3,4%, enquanto para o USDA essa expansão fica em não mais que 1,5%.
A ressalvar que, nos dados da FAO, o volume relativo à produção das carnes avícolas brasileiras se encontram sensivelmente aquém dos números apontados internamente ou, mesmo, pelo USDA. Por essa razão, o Brasil acaba sendo considerado o quarto produtor mundial, atrás dos 27 países da União Europeia.
No entanto, consideradas apenas as carnes de frango e de peru, a produção brasileira já ultrapassa os 13 milhões de toneladas.
Fonte: Avisite
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