Nos últimos dias, o mercado vem analisando previsões para a próxima safra brasileira, que tem grande influência sobre os preços globais.

A Companhia Nacional de Abastecimento estimou que a produção deve ficar entre 46,5 milhões e 50,2 milhões de sacas. Já uma empresa de comercialização de café projetou a colheita em 60 milhões de sacas. Muitos analistas, no entanto, estão apostando em uma safra menor, já que os preços baixos do ano passado podem levar muitos cafeicultores a reduzir sua produção em 2014. Ontem, o contrato março caiu 1,3%, a 119,35 centavos de dólar por libra-peso.

O açúcar bruto perdeu 1,7% e registrou nova mínima em três anos e meio, ainda pressionado pelo excesso de oferta e pela apreciação do dólar ante o real. O algodão cedeu 0,40%, com sinais de demanda menor pela fibra dos Estados Unidos.

Na Bolsa de Chicago, o Milho caiu 1,2%, com exportações fracas dos EUA. O volume de Milho vendido ao exterior na semana passada foi 79% menor do que a média das quatro semanas anteriores. Além disso, o governo norte-americano divulga hoje à tarde seu relatório mensal de oferta e demanda, e a expectativa é de que o documento traga uma estimativa maior para a safra colhida. Dados fracos de vendas externas também derrubaram o trigo, que fechou com desvalorização de 0,8%.