A safra principal da África Ocidental, responsável por mais de dois terços do cacau consumido no mundo, chegou ao fim e isso levou compradores de volta ao mercado. O contrato maio subiu 1,56% e fechou a US$2.219 Porto nela da. Agora que a amêndoa ultrapassou os US$ 2.200/t, analistas esperam que os preços subam ainda mais com ordens automáticas de compra, que são disparadas quando as cotações atingem um nível predeterminado.

O algodão em NY foi pressionado por vendas de fundos de investimento. Devido à proximidade do vencimento maio, que ontem caiu 0,87%, investidores que não pretendem participar da entrega física do produto precisam vender os futuros nas próximas duas semanas. O suco de laranja concentrado e congelado subiu 1,51%, com a previsão de que o governo americano anunciará hoje novo corte em sua estimativa para a safra da Flórida, principal Estado produtor do país.

A expectativa em torno do relatório do governo também impulsionou as cotações futuras do milho (+1,70%) e da soja (+1,27%) na Bolsa de Chicago. No fim de março, um relatório mostrou estoques volumosos dos grãos e surpreendeu o mercado, levando a uma forte desvalorização. Porém, os preços à vista continuam fortes, indicando que a oferta no curto prazo está apertada. Por conta disso e para evitar uma nova surpresa -, investidores do mercado futuro decidiram reduzir suas apostas na queda dos preços.