Publicado em: 13/08/2014 às 11:00hs
As ações da Petrobrás, que na segunda chegaram a subir 4% no caso das preferenciais, fecharam com perdas consistentes ontem, pesando sobre o Ibovespa. Os papéis da Vale, por outro lado, subiram, o que segurou um pouco o índice. Ainda assim, a Bolsa brasileira terminou com baixa de 0,30%, aos 56.442,34 pontos, em sintonia com os índices de ações dos EUA e da Europa. Petrobrás ON teve baixa de 1,65% e o papel PN da estatal cedeu 2,33%, enquanto Vale ON subiu 0,53% e Vale PNA avançou 0,28%.
No exterior, em meio a um dia de agenda esvaziada, a principal referência foi o índice ZEW de expectativas econômicas da Alemanha, que desabou de 27,1 em julho para 8,6 em agosto. O indicador fez a Bolsa de Londres recuar 0,01%, a de Paris ceder 0,85% e a de Frankfurt cair 1,21%.
Em Nova York, o Dow Jones teve retração de 0,06%, aos 16.560 pontos, o S&P 500 recuou 0,16%, aos 1.933 pontos, e o Nasdaq caiu 0,27%, aos 4.389 pontos. Os movimentos ocorreram a despeito de, no Oriente Médio e no Leste Europeu, as tensões geopolíticas terem amainado.
O índice ZEW também pesou sobre o euro e fez o dólar subir ante outras divisas mais cedo.
No Brasil, este viés de alta para o dólar foi contido pelos leilões de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro) do Banco Central - em especial, pela rolagem de mais 10 mil contratos que vencem em setembro -, em um ambiente de giro reduzido. Porém, após oscilar perto da estabilidade praticamente durante toda a tarde, o dólar ainda teve fôlego para subir 0,22% no balcão, aos R$ 2,2790. Assim, se na segunda- feira o fato de o BC ter elevado a rolagem diária dos swaps, de 8 mil para 10 mil contratos, conseguiu conter a moeda americana, ontem o dólar voltou a subir, mesmo que o porcentual tenha sido pequeno. No mercado futuro, a moeda americana para setembro teve alta de 0,02%, aos R$ 2,2900.
Na renda fixa, em meio à liquidez também reduzida, as taxas dos contratos futuros de juros terminaram muito próximas dos níveis de segunda- feira. Por um lado, o viés trazido pelos yields (retornos) dos Treasuries (títulos do Tesouro) era de alta, mas, por outro, os investidores evitavam alterar posições, já que aguardam a divulgação de novas pesquisas eleitorais, ainda nesta semana. No fim, a taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2017 ficou em 11,59%, igual ao registrado na véspera. Já a taxa do contrato futuro de juros para janeiro de 2021 ficou em 11,81%, pouco acima dos 11,79% registrados na sessão de segunda-feira.
Fonte: O Estado de S. Paulo
◄ Leia outras notícias