Publicado em: 09/07/2025 às 09:00hs
O processo final de avaliação para o Selo Premium dos azeites de oliva produzidos no Rio Grande do Sul acontece nesta semana no Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), em Porto Alegre. Ao todo, 31 amostras estão sendo submetidas a análises rigorosas, conduzidas por uma equipe de 19 painelistas capacitados, que seguem práticas semelhantes às do Conselho Oleícola Internacional (COI).
O programa é uma iniciativa conjunta do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) e da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul. O objetivo principal é reconhecer e certificar a qualidade e a origem dos azeites gaúchos, além de fornecer aos produtores informações técnicas para promover melhorias contínuas na produção.
Conforme explica Silvia Regina Schumacher, coordenadora do setor de olivas no Programa Produtos Premium da Secretaria de Inovação, o processo de certificação ocorre em duas fases:
Silvia destaca que o programa não se limita à certificação, mas também atua no aprimoramento dos azeites. Caso alguma amostra não atinja os padrões, o produtor recebe um relatório técnico personalizado com orientações para corrigir as falhas e elevar a qualidade nas próximas safras.
O Selo Premium conta com um time de 21 painelistas treinados pelo LFDA e pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). Entre eles, está Juliano Garavaglia, chefe de painel reconhecido pelo COI, responsável pela capacitação da equipe e pela garantia do alto padrão técnico dos testes.
Para André Sittoni Goelzer, diretor técnico do Ibraoliva, o Selo Premium é um importante instrumento para fortalecer o setor de azeites no Rio Grande do Sul. Ele ressalta que o programa ajuda os produtores a conhecerem melhor seus produtos e buscar excelência a cada safra.
Goelzer destaca que a certificação traz vantagens tanto para os consumidores, que têm a garantia de qualidade, quanto para o mercado, ao diferenciar os azeites gaúchos no cenário nacional e internacional.
“Essa análise técnica permite mapear necessidades de ajustes em cada propriedade, orientando os produtores para a constante busca por produtos superiores, fortalecendo toda a cadeia da olivicultura no estado”, conclui.
Fonte: Portal do Agronegócio
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