Publicado em: 25/04/2012 às 10:13hs
	Suíno vivo
	
	Depois da forte desvalorização do suíno vivo e da carne em março, os preços do vivo voltaram a subir com força nos últimos dias na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea 
	
	Segundo agentes consultados pelo Cepea, o aumento das cotações do vivo fundamenta-se na elevação dos embarques em março, que teria ajudado a reduzir a disponibilidade interna da carne, e também no aquecimento do consumo doméstico. Do lado da oferta, sem dados oficiais de produção, pode-se analisar apenas que suinocultores reduziram a oferta de animais na expectativa de novas altas de preços. Apesar disso, o ritmo de negociações, de modo geral, segue lento.
	
	Nos últimos sete dias, entre 12 e 19 de abril, o Indicador do Suíno Vivo CEPEA/ESALQ chegou a subir 10,1% em Santa Catarina, com o preço pago ao produtor alterando para a média de R$ 2,02/kg na última quinta-feira, 19. No Paraná, a valorização do animal foi de 4,9%, a R$ 2,00/kg e, em São Paulo, o Indicador teve aumento de 6,8%, a R$ 2,19/kg.
	
	No estado de Minas Gerais, o preço médio pago ao produtor nesta quinta foi de R$ 2,56/kg, com aumento de 4,7% em sete dias. No Rio Grande do Sul, houve alta na variação de 1,8%, com o vivo negociado na média de R$ 2,04/kg na quinta.
	
	Apesar das melhoras nos preços do quilograma do suíno vivo, a carcaça comum comum negociada no atacado de São Paulo apresentou queda nos preços em sete dias, de 1,4%, com o quilo da carne negociado na média de R$ 3,37 no dia 19. (Cepea)
	Frango vivo
	
	Os dados de março até agora disponibilizados pela Embrapa Suínos e Aves, relativos ao custo de produção do frango vivo, mostram resultados opostos (altas e baixas) quando comparados ao mesmo mês do ano passado. E essa oposição de resultados ocorre até mesmo em estados vizinhos.
	
	É o caso típico do Sul. Na Região, o custo do Paraná em março passado manteve-se praticamente estável em relação a março de 2011, com alta de não mais que meio por cento. Já em Santa Catarina foi registrada redução significativa, de quase 7,5%, enquanto no Rio Grande do Sul houve um aumento que ultrapassou a casa dos 7%.
	
	Nos outros três estados cujos custos já foram divulgados (Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo), dois apresentam aumento de custo (de 5,3% em Minas Gerais; de 6,6% em Mato Grosso do Sul) e o terceiro registra redução (de 7% no Espírito Santo).
	
	Entre os seis estados, o maior custo foi regi strado no Espírito Santo, tanto em 2011 como neste ano. Já o menor custo ocorreu no Mato Grosso do Sul em 2011 e em Santa Catarina em 2012.
	
	Seria inadequado levantar o custo médio desses seis estados, pois cada um tem números de produção e características bem diferentes. Mas considerando-se as similaridades dos três estados do Sul e o fato de responderem por mais de 50% da produção brasileira de frangos, tem-se, para a Região, um custo médio de R$1,78/kg em março de 2012, valor apenas 0,1% inferior ao de março de 2011. (Avisite)
	Ovos
	
	Os preços seguem em patamares baixos depois das bruscas quedas nos últimos dias.
	
	O interessante é que não há sobras suficientes que justifiquem estas quedas nos preços.
	
	Logicamente, o comprador vem fazendo seu papel corretamente: pressionando o mercado.
	
	Como todos sabem o início de mês se aproxima e a semana do dia das Mães também.  Sendo assim, com o produtor cedendo as pressões, ele mesmo não conseguirá atender prontamente seus clientes durante os dias de boa demanda. (Com Informações do Mercado do Ovo)
	
	Ovos brancos
Ovos vermelhos
	Boi gordo
	
	A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 95,32, com a variação em relação ao dia anterior de 1,22%.  A variação registrada no mês de Abril é de 0,42%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
	
	O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 50,62.
	
	Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. 
	
	Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. 
	
	A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
	Soja
	
	A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 61,75. O mercado apresentou uma variação de -0,40% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresenta uma variação de 6,83%.
	
	O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 32,79 a saca. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
	
	Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
	Milho
	
	A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 24,91 a saca. O mercado apresentou uma variação de -1,42% em relação ao dia anterior e de -8,28% no acumulado do mês de Abril. 
	
	O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 13,23. 
	
	O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
	
	Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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