Publicado em: 16/04/2012 às 10:15hs
Suíno vivo
As exportações de carne suína do Brasil tiveram aumento de quase 7 por cento em volume no mês de março, em relação ao mesmo mês do ano passado, enquanto em valor houve alta de 3 por cento, informou nesta segunda-feira a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs).
No mês passado foram 47,3 mil toneladas exportadas, gerando um faturamento de 121 milhões de dólares.
No acumulado do ano o volume embarcado subiu 3,45 por cento ante o primeiro trimestre de 2011. No primeiro trimestre, o volume totalizou 122,2 mil toneladas, com faturamento de 313,36 milhões de dólares.
O ganho ocorreu apesar da baixa recuperação das vendas para a Rússia e as restrições impostas pela Argentina.
Tradicionalmente, o mercado russo que era o principal destino das vendas de carnes suínas do Brasil ficou na terceira posição, comprando metade do volume adquirido no mesmo período do ano pass ado, com pouco mais de 8 mil toneladas em março.
"A Rússia, embora tenha voltado a comprar de quatro estabelecimentos brasileiros, continua com baixo desempenho nas nossas exportações", disse Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs, em nota.
O embargo parcial russo teve início em junho do ano passado e incluiu todo o setor de carnes em três Estados -Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul-, mas o segmento de suínos foi o mais afetado desde então.
Para a Argentina, o país vendeu 427 toneladas, ou 1,32 milhão de dólares no mês de março, uma queda de 87 por cento em toneladas e 85,8 por cento em valor contra março de 2011.
O aumento das importações argentinas de carne suína do Brasil no ano passado gerou protestos no país vizinho, levando o governo local a adotar um sistema de licenças antecipadas de importação, o que na prática limitou as vendas brasileiras.
Na tentativa de solucionar o impasse, os dois países definiram em meados de março uma cota de entrad a para a carne suína brasileira na Argentina.
A Ucrânia se configurou em março como maior mercado do produto do Brasil, consumindo 11,9 mil toneladas, ou 25,27 por cento do total das vendas. (Suino.com)
Frango vivo
Quer no interior de São Paulo ou em Minas Gerais, o frango vivo encerrou a segunda semana e, também, a primeira quinzena de abril com os mesmos valores alcançados em 1º de março passado, inalterados desde então: R$1,80/kg entre os paulistas; R$1,90/kg no mercado mineiro.
Nos 46 dias decorridos com essa mesma cotação, as duas praças experimentaram diferentes (e extremas) condições de mercado: firme em alguns momentos, a ponto de gerar expectativas de aumento; extremamente fraco em outros momentos, o que chegou a ocasionar negócios aquém do valor referencial.
Ao iniciar-se a segunda quinzena de abril o mercado experimenta, outra vez, nova situação. Nota-se um princípio de ajuste à demanda, o que faz com que – primeiro em Minas Gerais, depois em São Paulo – o mercado comece a firmar-se.
Ressalte-se que o frango disponibilizado a partir de agora provém de pintos de um dia alojados em março pass ado. E se é verdade – como apontaram informações de mercado – que o alojamento do mês foi inferior ao dos dois primeiros meses do ano, o mercado passa a dispor, doravante, do menor volume deste ano.
Estaria tudo pronto para uma retomada de preços não fosse o fato de estarmos na segunda quinzena do mês, quando a demanda se torna mais lenta. Assim, ainda que a oferta se encontre mais ajustada, o que vai determinar os próximos passos do mercado é o consumo. (Avisite)
Ovos
Sem ter conseguido extrair dos mais de quarenta dias da Quaresma todo o potencial de comercialização que o período normalmente proporciona, o ovo agora experimenta uma situação típica de todo pós-Páscoa: mercado fraco e preços em queda. Foi o que aconteceu na segunda semana de abril, interrompendo uma estabilidade que durou mais de um mês.
No momento o preço recebido pelo setor apresenta variação positiva (+1,52%) em relação ao mês anterior. Mas o simples fato de o retrocesso ter ocorrido no mesmo instante em que começa a segunda quinzena de abril – o que, normalmente, deprime a demanda, inviabilizando a reversão de mercado – antecipa um encerramento de mês com resultado negativo em relação ao mês anterior, algo que não ocorreu em fevereiro e março.
Pior, no entanto, é a constatação de que abril será fechado novamente com perda de preço em relação ao mesmo mês do ano passado e com um índice de regressão bem mais significativo que o registrado em março (-0,01% sobre março de 2011). Ou seja: após completar a primeira quinzena de abril com uma redução de 5,78% sobre abril de 2011, o ovo tende a encerrar o mês com uma perda anual não inferior a 7,5%.
É irreversível? Claro que não: basta ajustar a oferta à efetiva demanda, que só tende a reverter-se e tornar-se mais ativa dentro de duas semanas ou, mais provavelmente, quando aproximar-se o Dia das Mães (13 de maio). Mas para que haja alguma reversão imediata na situação atual é preciso que o setor produtivo haja urgentemente, retomando e acelerando o descarte de poedeiras mais velhas.
Note-se, por sinal, que isso, mais do que oportuno, é absolutamente necessário. Pois o setor corre o risco de ver repetir-se a mesma situação de mercado observada há um ano quando – entre a Páscoa e o Dia das Mães – os preços dos ovos recuaram quase 20%. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 96,35 com a variação em relação ao dia anterior de -0,11%. A variação registrada no mês de Abril foi de 1,51%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 52,42.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 59,98. O mercado apresentou uma variação de 0,35% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresentou uma variação de 3,77%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 32,63. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 26,26 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,38% em relação ao dia anterior e de -3,31% no acumulado do mês de Abril. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 14,29.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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