Análise de Mercado

Análise de Mercado - 13 de Janeiro de 2012

Veja cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos


Publicado em: 13/01/2012 às 11:20hs

Análise de Mercado - 13 de Janeiro de 2012

Suíno vivo

Há sete meses, a Rússia embargou a exportação de carne suína brasileira, mas nesta terça-feira (10), ela ganhou autorização para ser vendida nos Estados Unidos. Após um ano de negociação com as autoridades americanas, o produto brasileiro ganhou a chancela indiscutível da sua qualidade. Como único estado autorizado a vender carne suína in natura para os EUA, Santa Catarina vai liderar a expansão do setor neste ano. "O embargo russo retirou o ímpeto de crescimento das exportações que havia no mercado, mas ele vai ser retomado agora", avalia o secretário da Agricultura em exercício, Airton Spies. O crescimento não será puxado pelas importações americanas, e sim pela abertura de novos mercados que vão encontrar na decisão daquele país a prerrogativa necessária para comprar a carne suína catarinense.

A expectativa catarinense é exportar cerca de 40 mil toneladas para o mercado americano. A avaliação é de que não será um volume muito grande em termos de exportação direta porque os EUA são um dos maiores produtores mundiais de carne suína. "A boa expectativa de aumento de vendas está vinculada a esses novos mercados que podem se abrir", diz o diretor-executivo para mercados externos da Abipecs. Na próxima semana, deve sair uma lista oficial com seis plantas, de três empresas, localizadas em Santa Catarina, que estarão habilitadas a começar a vender para os Estados Unidos. Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso também devem ser habilitados, mas para a venda da carne processada.

Os produtores de suínos em Santa Catarina prevêem um crescimento gradual da produção de animais que deve atingir 10% nesse ano. "Um aumento já era esperado por causa da abertura do mercado da China, no ano passado, e ele será realizado com planejamento para evitarmos um aumento descontrolado, como ocorreu em 2004 e 2005, gerando problemas para os produtores", disse o presidente da Associ ação Catarinense de Criadores de Suínos, Lozivanio Lorenzi. (Suino.com)

  • GO R$3,40
  • MG R$3,00
  • SP R$3,36
  • RS R$3,05
  • SC R$2,80
  • PR R$2,90
  • MS R$2,50
  • MT R$2,65

Frango vivo

O frango vivo comercializado no interior paulista vale agora tanto quanto valeu no pior momento de 2011.

Ontem, o produto voltou a sofrer (pela sétima vez nos primeiros doze dias de 2011) perda de cinco centavos. Assim, foi negociado por R$1,55/kg – o mesmo valor registrado entre o final de maio e o início de junho de 2011, ocasião em que o frango vivo registrou os mais baixos preços do ano que passou, forçando o setor (porque a produção se tornou onerosa) a buscar a readequação da oferta à demanda então registrada.

Analisando-se o gráfico abaixo (que mostra a evolução dos preços do frango vivo entre janeiro e dezembro de 2011 e os primeiros doze dias de 2012), não é preciso grande esforço para concluir que a situação atual tem os mesmos ingredientes daquela observada no primeiro semestre do ano passado. Apenas é mais grave.

Lá, o produto atingiu em março a cotação de R$2,10/kg (inesperada p ara aquele momento do ano) o que, sem dúvida, estimulou o aumento da produção e levou a uma derrubada dos preços. Então, a cotação recuou mais de 25% em menos de 90 dias.

Desta vez, o ápice de preços ocorreu em na primeira quinzena de dezembro de 2011. Mas não foi isso que ocasionou a alta oferta atual e, sim, o esquecimento (descaso?) de que, passadas as Festas, o consumo cai drasticamente. E o que torna a situação do momento mais grave é o fato de, em não mais que três semanas, o preço já ter retrocedido praticamente 30%.

Naturalmente, agora que a porta foi arrombada, começa-se a providenciar a tranca. Aliás, como da vez anterior e em outras tantas vezes. Só que o processo de recuperação é demorado, não ocorre da noite para o dia. No ano passado, entre o fundo do poço (junho) e um novo pico de preços (agosto) passaram-se mais de 60 dias. Ou seja: nada se equilibra antes de março, espaço de tempo necessário para a redução de uma incubação e da criação de um lote de fr angos. Mas então estaremos na Quaresma, época em que o consumo de carnes volta a ser recessivo. (Avisite)

  • SP R$1,55
  • CE R$2,25
  • MG R$1,55
  • GO R$1,75
  • MS R$1,80
  • PR R$1,80
  • SC R$1,80
  • RS R$1,80

Ovos

Com uma boa e surpreendente demanda, ao menos no varejo, o mercado termina a semana com os preços ainda sendo pressionados, mas também com as ofertas bem mais estabilizadas.

Com a entrada de um período do mês mais fraca nas vendas, as pressões com certeza continuarão, mas em contrapartida as ofertas tendem a diminuírem também. (Com Informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos

  • SP R$42,00
  • RJ R$46,50
  • MG R$48,00

Ovos vermelhos

  • MG R$51,00
  • RJ R$49,50
  • SP R$45,00
  • Boi gordo


A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 97,92, com a variação em relação ao dia anterior de 0,25%.  A variação registrada no mês de Janeiro foi de -3,57%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).

O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 64,37.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.

Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.

A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

  • Triangulo MG R$90,00
  • Goiânia GO R$93,00
  • Dourados MS R$90,00
  • C. Grande MS R$92,00
  • Três Lagoas MS R$92,00
  • Cuiabá MT R$88,00
  • Marabá PA R$90,00
  • Belo Horiz. MG R$92,00

Soja

A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 50,75. O mercado apresentou uma variação de 0% em relação ao dia anterior. O mês de Janeiro apresentou uma variação de 2,53%.

O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 28,18. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • R. Grande do Sul (média estadual) R$49,50
  • Goiás - GO (média estadual) R$44,00
  • Mato Grosso (média estadual) R$43,00
  • Paraná (média estadual) R$50,75
  • São Paulo (média estadual) R$48,00
  • Santa Catarina (média estadual) R$45,50
  • M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,50
  • Minas Gerais (média estadual) R$47,00

Milho

A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 31,36 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,67% em relação ao dia anterior e de 4,99% no acumulado do mês de Janeiro.

O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 17,41.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)

Físico - saca 60Kg - livre ao produtor

  • Goiás (média estadual) R$23,00
  • Minas Gerais (média estadual) R$26,50
  • Mato Grosso (média estadual) R$21,50
  • M. Grosso Sul (média estadual) R$25,00
  • Paraná (média estadual) R$26,50
  • São Paulo (média estadual) R$31,36
  • Rio G. do Sul (média estadual) R$30,50
  • Santa Catarina (média estadual) R$30,00

Fonte: Comunicação Uniquímica

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