Publicado em: 09/04/2012 às 11:00hs
Suíno vivo
A produção nacional de carnes - considerando frango, bovinos e suínos - deverá passar de 25,309 milhões de toneladas na safra 2011/2012 para 36,233 milhões de toneladas em 2021/2022, aumento de 43,2%, projeta o Ministério da Agricultura (Mapa). O coordenador-geral de Planejamento Estratégico do Ministério, José Garcia Gasques, que apresentou os dados na Avesui - América Latina 2012, disse que a cadeia do frango impulsionará esse aumento de produção.
As projeções do Ministério apontam para um avanço na produção de carne de frango de 56,1% na mesma base de comparação, passando de 13,028 milhões de toneladas para 20,332 milhões de toneladas.
A produção de carne bovina aumentará 32,3%, dos atuais 8,947 milhões de toneladas para 11,834 milhões de toneladas, enquanto a de carne suína terá alta de 22% nos próximos 10 anos, passando de 3,334 milhões de toneladas para 4,067 milhões de toneladas.
"O comércio mund ial de carne vai aumentar 20% nos próximos 10 anos, impulsionado pelo aumento de renda das populações, principalmente as emergentes, e um processo de urbanização das cidades mais intenso. O Brasil está preparado para ser um dos principais fornecedores mundiais do mundo", disse o coordenador-geral do Ministério.
Gasques também comentou que as projeções do Ministério ainda são conservadoras. "Temos que trabalhar com o mínimo para conseguirmos fazer mais do que esse limite", disse. (Suino.com)
Frango vivo
Contava-se que, com o fim da Quaresma e as comemorações do Domingo de Páscoa (um evento religioso congregador da família) o mercado do frango voltasse a apresentar a vitalidade há tempos perdida. Mais ainda, aguardava-se que a semana de pagamentos desse novo empuxo à demanda do produto.
Nada disso se concretizou, pois a primeira semana de abril foi encerrada com mercado e preços nas mesmas condições observadas uma semana, uma quinzena ou um mês atrás: com uma oferta extremamente ajustada do produto específico para o mercado independente, mas sem uma procura maior da parte do consumo – o que levou as integrações a comercializarem parte de sua produção como aves vivas, mantendo fraco o mercado "spot" do frango vivo.
Uma vez que mais de 30 dias nos separam da próxima data festiva do calendário passível de um maior consumo (o Dia das Mães), a expectativa para as pouco mais de três semanas restantes de abril seria de, no máximo, manutenção da situação atual.
Mas há fatos novos no mercado de carnes. Por exemplo, o boi vem apresentando comportamento oposto ao normal, com altas em pleno período de safra. E no mercado do frango, especificamente, há quem afirme que neste mês a oferta será a menor dos quatro primeiros meses do ano.
Como o AviSite já observou na semana passada, em abril corrente e pela primeira vez em 2012, o frango vivo deve alcançar valor superior ao do mesmo mês do ano passado, porque há um ano os preços registrados foram extremamente baixos. Mas o incremento efetivo (por ora, da ordem de 0,70%) pode, em função do dinamismo do mercado, ser significativamente maior que o esperado. (Avisite)
Ovos
Nem mesmo a combinação de dois momentos habitualmente favoráveis para o setor de postura – a semana de pagamento de salários e a última semana da Quaresma – foram suficientes para tirar o ovo do marasmo comercial e de preços que marca o produto há quase 30 dias: a primeira semana de abril foi percorrida e encerrada sem que houvesse qualquer alteração nos padrões praticados desde o mês passado – isto, a despeito de a oferta permanecer ajustada, sem excessos aparentes.
Aparentemente, o desempenho registrado não é todo ruim, pois o preço médio alcançado nos primeiros dias de abril são os melhores em doze meses, ou seja, desde maio de 2011. O que não escapa, porém, é que essa média se encontra aquém daquela registrada há um ano, no mês de abril.
Finda a Quaresma e comemorada a Páscoa tem sido normal que os preços do ovo refluam. Desta vez, porém, pode ser diferente. É que, pela primeira vez no ano, o mercado consumi dor começa a dar os primeiros sinais de estar vivo. Talvez os reflexos disso alcancem também o ovo. (Avisite)
Ovos brancos
Ovos vermelhos
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 96,50 com a variação em relação ao dia anterior de 0,20%. A variação registrada no mês de Março foi de -1,66%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 52,85.Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo - base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F. Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR. A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 58,88. O mercado apresentou uma variação de 1,01% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresentou uma variação de 1,87%.O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 32,25. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação).
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 27,03 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,82% em relação ao dia anterior e de -0,48% no acumulado do mês de Março. O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 14,80.O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais. (Jornalismo Integrado - Assessoria de Comunicação)
Físico - saca 60Kg - livre ao produtor
Fonte: Comunicação Uniquímica
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