Análise de Mercado

Algodão cai na Bolsa de NY com redução de demanda chinesa

Os futuros do algodão atingiram ontem o menor patamar em quase cinco anos na Bolsa de Nova York, após o governo chinês anunciar que as importações da fibra em 2015 ficarão limitadas à cota mínima estabelecida pela Organização Mundial do Comércio


Publicado em: 25/09/2014 às 11:20hs

Algodão cai na Bolsa de NY com redução de demanda chinesa

A China vem reduzindo gradualmente as enormes reservas estatais e encerrou neste mês seu programa de estocagem, que vinha sustentando os preços nos últimos anos. Para 2015, as fiações do país receberão cotas de importação totalizando 894 mil toneladas. O governo dos Estados Unidos esperava que o país asiático importasse quase o dobro desse volume no ano safra que começou em 1º de agosto. O contrato com vencimento em dezembro caiu 2% e fechou a 61,57 centavos de dólar por libra-peso.

O açúcar bruto avançou 1,1%, refletindo forte queda na produção brasileira da commodity. De acordo com dados da União da Indústria de Cana- de-açúcar (Unica), usinas do Centro-Sul do Brasil produziram 2,5 milhões de toneladas de açúcar na primeira quinzena de setembro, um volume 17% menor que o registrado na segunda metade de agosto.

Na Bolsa de Chicago, o milho subiu 1,2%, com a previsão de chuvas no Meio-Oeste dos EUA na próxima semana, que podem causar pequenos atrasos na colheita. O mercado também foi influenciado pelo clima seco na China e no Brasil, dois grandes produtores do cereal. Além disso, investidores recompraram contratos antes de um importante relatório de estoques dos EUA, que sai na semana que vem.

Fonte: O Estado de S. Paulo

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