Publicado em: 13/08/2025 às 11:35hs
As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 15,6 bilhões em julho, estabelecendo um novo recorde histórico para o mês. O resultado representa um avanço de 1,5% em relação a julho de 2024, com incremento de US$ 225 milhões, sustentado pelo crescimento do volume embarcado e pela elevação dos preços médios.
O café foi um dos grandes destaques do período, registrando aumento de 25,3% no valor exportado em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Essa expansão foi impulsionada pela habilitação de 32 novas empresas brasileiras para vender o produto à China, elevando para 452 o número total de estabelecimentos autorizados.
Outros produtos também tiveram forte desempenho em julho:
Itens com menor participação histórica no comércio exterior também ganharam espaço, como corvina (+161%), uvas frescas (+89,4%), castanha de caju (+88%), óleos vegetais (+87%) e mel e derivados (+37%). Esse avanço é resultado da identificação de oportunidades comerciais por adidos agrícolas no exterior, com apoio de ferramentas como o AgroInsight.
A China manteve-se como principal destino do agro brasileiro, adquirindo US$ 5,62 bilhões em julho. Em seguida, aparece a União Europeia, com US$ 2,36 bilhões e crescimento de 16,4%.
Entre os mercados com maior expansão destacam-se:
Além disso, houve avanços relevantes nas exportações para Marrocos, Bangladesh e Taiwan.
De janeiro a julho, o Brasil exportou US$ 97,5 bilhões em produtos do agronegócio, valor próximo ao registrado no mesmo período do ano anterior. Nesse intervalo, produtos fora do núcleo tradicional da pauta exportadora tiveram alta de 21% em valor.
Desde o início da atual gestão, foram abertos 399 novos mercados para produtos agropecuários e realizadas mais de 200 ampliações de acesso, sendo 13 apenas em julho.
Mesmo em um cenário internacional marcado por incertezas e pela queda nas cotações de commodities como soja, açúcar, celulose e algodão, o Brasil manteve as receitas em alta. A estratégia de diversificação de mercados, combinada com o diálogo constante com parceiros comerciais, sustenta a competitividade e consolida o país como fornecedor confiável, estável e seguro.
O agronegócio brasileiro reforça sua contribuição para a segurança alimentar global, com oferta regular, qualidade reconhecida, sanidade e compromisso com a sustentabilidade, consolidando o papel do país no comércio internacional.
Fonte: Portal do Agronegócio
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