Publicado em: 07/05/2025 às 09:00hs
O segundo episódio da websérie Rota Regenerativa – Caminhos que renovam o futuro já está disponível e destaca o grande potencial da mamona na agricultura do futuro. A produção, uma parceria entre a Bunge e a ORÍGEO, explora como a mamona vai além do uso tradicional para a produção de óleo, mostrando seu papel fundamental na melhoria da saúde do solo e no aumento da produtividade agrícola. O episódio foca na agricultura regenerativa, que visa restaurar e preservar os recursos naturais para um futuro mais sustentável.
No episódio "A cultura da mamona", especialistas e produtores rurais compartilham suas experiências sobre os benefícios da mamona na regeneração do solo. A planta, com seu sistema radicular robusto, contribui para a descompactação da terra e controle natural de pragas, tornando o solo mais fértil para cultivos subsequentes. A mamona, assim, desempenha um papel estratégico na agricultura regenerativa, auxiliando na sustentabilidade das lavouras de longo prazo.
Rossano de Angelis Jr., vice-presidente de agronegócio da Bunge para a América do Sul, ressalta que a mamona tem um grande potencial além da produção de biodiesel, que inicialmente a colocava em concorrência com outras culturas como a soja. Com a exploração de sua versatilidade, a mamona se revelou uma fonte valiosa para produtos como cosméticos, medicamentos, lubrificantes industriais e bioinsumos. Essa diversidade de aplicações amplia significativamente seu papel na economia agrícola, indo muito além de sua função energética.
Além de seus benefícios para o solo, a mamona se destaca como uma excelente opção de cultivo para períodos de entressafra. Sua resistência à falta de água a torna uma cultura vantajosa em tempos de clima instável. Para Roberto Marcon, CEO da ORÍGEO, a mamona é uma alternativa eficaz em regiões onde a escassez de chuvas impede o cultivo da segunda safra, oferecendo aos produtores uma fonte de renda adicional. "Com suas características de enraizamento e controle de nematoides, a mamona pode beneficiar até a soja, cultivada posteriormente", afirma Marcon.
Por fim, o episódio também aborda como a indústria de biocombustíveis está começando a olhar para a agricultura como uma solução estratégica. A produção de oleaginosas, como a mamona, tem ganhado espaço no mercado de biocombustíveis, como o HVO (Óleo Vegetal Hidrotratado) e o SAF (Combustível Sustentável de Aviação). Segundo Marcon, essa tendência promete não apenas melhorar a produção de óleo por hectare, mas também impulsionar a agricultura regenerativa, consolidando o futuro da agricultura mais sustentável e rentável.
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Fonte: Portal do Agronegócio
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