Publicado em: 20/11/2013 às 19:00hs
O pesquisador da Universidade Federal do Tocantins, Marcos Giongo, apresentou as diversas características, sociais, econômicas e ambientais que o cultivo de florestas proporcionará ao Estado. O evento iniciado na manhã desta terça-feira, dia 19, acontece no Ahãdu Eventos, em Palmas.
A pesquisa apresentada durante o evento é desenvolvida pela Universidade Federal do Tocantins (UFT) e pela Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro). Segundo o pesquisador, para o levantamento, foram entrevistados 327 produtores rurais, sendo que 80% foram visitados “in loco”. “A pesquisa visa identificar o perfil socioeconômico das florestas, computar dados atualizados para incentivar o crescimento do setor no Estado e ter um banco de dados, com a intenção de ampliar, disseminar as informações”, informou.
O diagnóstico realizado em sete regiões mostrou o crescimento no plantio das florestas, principalmente do eucalipto e da seringueira no Tocantins. “O eucalipto representa 92% da área plantada, a seringueira, representa 3%. Atualmente, o Tocantins possui 137 mil hectares de florestas plantadas e a previsão para 2014 é que o número aumente para 156 mil. Esse avanço é decorrente dos incentivos que o governo do Estado tem feito ao longo dos últimos anos”, informou.
Carvão vegetal
Ainda na parte da tarde, o evento apontou as vantagens que o carvão vegetal apresenta. “O Brasil é o único país do mundo a investir em carvão vegetal. A atividade rica na cadeia produtiva proporciona diversos aspectos positivos, o carvão florestal, por exemplo, utiliza as práticas sustentáveis, gerando emprego, assegura o respeito à natureza, práticas com técnicas modernas, sem agressão ao meio ambiente”, disse o presidente da siderúrgica Vetorial de Mato Grosso Sul, Gustavo Correa.
Correa acrescentou ainda que o carvão vegetal gera em torno de 2.700 empregos a mais do que o carvão produzido da forma mineral. “O Brasil possui cerca de 6,7 milhões de hectares de florestas plantadas, principalmente com espécies dos gêneros eucalipto e pinus, que representam cerca de 0,8% do território nacional. As florestas plantadas são responsáveis por abastecer quase a metade do mercado brasileiro de madeira. No setor de papel e celulose, a madeira utilizada como matéria-prima tem origem exclusivamente de florestas plantadas”, finalizou, destacando a importância do setor.
Fonte: Assessoria de Comunicação Seagro TO
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