Publicado em: 20/06/2013 às 17:30hs
O micro-organismo já se espalhou por 13 estados, com mais de 100 casos positivos até o momento, desde que foi diagnosticado no país em maio, disse o especialista em saúde de suínos Montserrat Torremorell, da Universidade de Minnesota.
Embora o vírus não tenha tendência de matar os porcos mais velhos, a mortalidade entre os animais jovens infectados nas fazendas e abatedouros americanos é de cerca de 50%, e pode chegar a 100%, dizem veterinários e cientistas que estudam o surto.
A cepa do vírus, conhecido como Vírus Suíno de Diarreia Epidêmica (PEDV, na sigla em inglês), é 99,4% similar a estruturas genéticas do vírus que atingiu rebanhos chineses no ano passado, segundo os pesquisadores. Após o primeiro diagnóstico na China, em 2010, o vírus se espalhou pelo sul da China e matou mais de 1 milhão de leitões, segundo órgãos oficiais e publicações especializadas.
O PEDV não apresenta nenhum risco à saúde dos humanos ou de outros animais. A carne dos suínos infectados é segura para o consumo humano, segundo autoridades federais e economistas pecuários.
Nenhuma ligação direta foi encontrada entre o surto nos EUA e casos previamente identificados na Ásia e na Europa, disseram os cientistas.
A indústria de carne suína dos EUA tinha esperanças de que a propagação do vírus seria lenta – ou pelo menos se estabilizaria – com a chegada do verão e o aumento das temperaturas. No entanto, o diretor executivo da Associação Americana de Veterinários de Suínos, Tom Burkgren, disse que o PEDV provou ser muito mais tolerante ao calor que uma doença mais comum, como a gastroenterite transmissível.
Fonte: G1
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