Publicado em: 27/10/2025 às 09:30hs
O Rabobank, banco global especializado em soluções financeiras para o agronegócio, concluiu uma operação pioneira com o Grupo Botuverá voltada para a aquisição e preservação de mais de 9,5 mil hectares de florestas nativas nos biomas Amazônia e Cerrado. Com prazo de 20 anos, a iniciativa é a primeira do tipo realizada pelo banco no setor, reforçando seu compromisso com práticas sustentáveis e economicamente viáveis.
O projeto tem como objetivo acelerar a adequação dos produtores às exigências do Código Florestal, garantindo que a reserva legal e áreas de preservação permanente estejam regularizadas de forma planejada. Além disso, a operação prevê uma adicionalidade de mais de 400 hectares, preservando áreas além do exigido por lei.
Segundo o banco, essa abordagem permite unir impacto ambiental positivo à inteligência financeira, ao proporcionar aos produtores a regularização ambiental sem comprometer o fluxo de caixa das operações.
Cliente tradicional do Rabobank, o Grupo Botuverá é reconhecido por sua atuação pioneira em sustentabilidade, sendo um dos primeiros a emitir créditos de carbono provenientes do plantio de árvores. O relacionamento entre banco e grupo é pautado por práticas agrícolas responsáveis e inovação ambiental, consolidando a parceria como modelo de desenvolvimento sustentável no agronegócio.
A operação é bilateral, com participação exclusiva do Rabobank, que atuou como estruturador e financiador. Classificada como uma linha de esforço para a aceleração da regularização do Código Florestal, a iniciativa está totalmente alinhada às diretrizes ESG do banco, reforçando a estratégia de fomentar práticas agrícolas responsáveis e proteger os biomas brasileiros.
De acordo com Ricardo Silva, Head Regional de Rural do Rabobank para a América do Sul, “essa estrutura de financiamento de longo prazo viabiliza a regularização ambiental dos nossos clientes de forma antecipada, mas com prazo estendido para pagamento, conciliando sustentabilidade com saúde financeira das operações”.
Fonte: Portal do Agronegócio
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