No terceiro dia do evento, os 200 profissionais do Brasil e América Latina que estiveram em Curitiba para o Encontro Brasileiro de Infraestrutura Florestal assistiram palestras extremamente relevantes. Assuntos como custos, materiais base e as políticas públicas estiveram presentes. Representantes de tradicionais empresas do setor compartilharam suas experiências nas palestras.

O ponto alto da manhã foi a apresentação dos custos trabalhados pelas empresas na infraestrutura florestal. Com eles os participantes puderam se informar sobre possíveis mudanças de estratégias e também realizar um excelente benchmarking. Aspectos como os investimentos necessários para se estabelecer uma rede viária com características técnicas adequadas foi apresentado por Valerio Cosme Sales Tiburcio, gerente de planejamento florestal da Duratex. “Quando uma estrada é bem construída e mantida permite o transporte de madeira durante todo o ano, garantindo o suprimento de madeira”, esclareceu.

A tecnologia aplicada às estradas de uso florestal foi novamente tema de discussão. “Quando bons materiais de base ou revestimentos adequados são utilizados as empresas têm muito a ganhar já que as os retrabalhos e investimentos são reduzidos”, defendeu Walter Fabiano Coelho, gerente de operações florestais da MWV Rigesa – divisão florestal.

Para finalizar o ciclo de palestras, o último bloco, trouxe a relação entre as empresas florestais e a sociedade. “A preocupação das empresas com a sociedade que a cerca deve fazer parte do planejamento da mesma e das suas responsabilidades. Não há como fugir disto”, declarou José Artemio Totti, diretor florestal da Klabin. Segundo ele, as empresas devem sempre executar um planejamento e diagnóstico de suas estradas pensando em minimizar até mesmo os possíveis problemas de saúde gerados pela poeira e os acidentes que envolvem pessoas e animais.

Os representantes da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística do Paraná, Companhia de Desenvolvimento agrícola do Estado de São Paulo e Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná concluíram os aspectos relacionados às empresas e sociedade apresentando projetos e sugestões que podem ser executadas pelas empresas florestais para que o transporte de madeira seja cada vez mais seguro e eficiente, trazendo lucros e crescimento para o setor florestal no Brasil.