Publicado em: 13/08/2025 às 15:30hs
O setor de florestas plantadas consolida-se como pilar estratégico do agronegócio nacional, sustentando cadeias industriais importantes como papel e celulose, energia e construção civil. Segundo o Relatório Anual da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) 2024, o país ultrapassou pela primeira vez a marca de 10 milhões de hectares plantados, com o eucalipto respondendo por cerca de 7,8 milhões de hectares — 76% do total, e crescimento de 41% na última década. A produtividade média nacional chegou a 35,7 m³/ha/ano, quase o dobro da média dos países do Hemisfério Norte, posicionando o Brasil entre os líderes mundiais em eficiência na produção de madeira cultivada.
Apesar dos avanços tecnológicos, o manejo de plantas daninhas e pragas permanece um desafio crítico. Espécies como capim-colchão, capim-colonião e corda-de-viola competem por luz, água e nutrientes, podendo reduzir a produtividade da madeira entre 20% e 75% quando o controle é inadequado. Além disso, o psilídeo-de-concha é uma praga preocupante em regiões de clima seco e quente (Centro-Oeste, Sudeste e Nordeste), capaz de causar perdas de até 30% na produção, principalmente por desfolha intensa em mudas e árvores jovens.
“A limpeza da área no início do cultivo é fundamental para o crescimento saudável da floresta. As plantas daninhas dificultam o desenvolvimento e aumentam os custos operacionais”, explica Marcos Vilhena, engenheiro agrônomo e gerente de Marketing Regional da IHARA. O manejo integrado, que combina herbicidas seletivos e inseticidas, é apontado como estratégia-chave para assegurar lavouras mais produtivas, sustentáveis e competitivas no mercado global.
A região Sudeste lidera a produção nacional de florestas plantadas, com 63% da área, destacando-se Minas Gerais e São Paulo. O Centro-Oeste cresce rapidamente, com 1,6 milhão de hectares de eucalipto plantados. Já o Sul concentra 89% dos plantios de pinus, com Santa Catarina na liderança, com 719 mil hectares.
O país segue como maior exportador mundial de celulose, com embarques que superam em cerca de US$ 1,5 bilhão os dos Estados Unidos, segundo maior exportador. Pela segunda vez, as exportações ultrapassaram 18 milhões de toneladas, sendo a celulose o principal produto do setor, representando 63% do total exportado.
Produtos como o herbicida seletivo de longo residual FALCON são recomendados para controle pré-emergente de gramíneas e folhas largas, incluindo capim-colchão, capim-amargoso, capim-colonião e corda-de-viola. Já o YAMATO SC atua eficazmente contra plantas resistentes como capim-braquiária e capim-marmelada, reduzindo a necessidade de intervenções frequentes e contribuindo para menor emissão de carbono.
No controle de pragas, o inseticida TERMINUS oferece proteção prolongada contra o psilídeo-de-concha, especialmente importante em regiões secas onde a praga é mais agressiva. “Diante do aumento da incidência de insetos devido às mudanças climáticas e expansão dos plantios, é fundamental contar com ferramentas integradas para manejo preventivo e sustentável”, destaca Vilhena.
Com um portfólio diversificado para o controle de plantas daninhas e pragas, a IHARA reforça seu compromisso com o aumento da produtividade e o avanço técnico da silvicultura brasileira, contribuindo para um setor mais eficiente, sustentável e competitivo no cenário global.
Fonte: Portal do Agronegócio
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