Publicado em: 09/12/2025 às 08:30hs
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 451,7 milhões para a Suzano S.A. investir na modernização e ampliação de suas unidades industriais localizadas em Aracruz (ES), Limeira (SP), Mogi das Cruzes (SP), Mucuri (BA) e Três Lagoas (MS). O objetivo é aumentar a eficiência operacional, aprimorar o armazenamento de resíduos e reduzir o consumo de gás natural.
O valor faz parte de um investimento total de R$ 700 milhões, que será composto por recursos do Finem (R$ 342,8 milhões) e do Fundo Clima (R$ 108,9 milhões). As obras e melhorias devem gerar 670 empregos diretos e 286 indiretos durante o período de execução.
Segundo a Suzano, os investimentos contemplam oito projetos que integram o programa Compromissos para Renovar a Vida, conjunto de metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). As ações buscam promover inovação, responsabilidade ambiental e fortalecer um modelo de produção baseado na economia regenerativa.
De acordo com o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, o apoio à Suzano reforça a missão do Banco de estimular a modernização da indústria nacional, especialmente em setores estratégicos como o de celulose.
“O BNDES cumpre a missão dada pelo governo do presidente Lula de apoiar a modernização e a expansão da capacidade produtiva da indústria brasileira. Em 2024, a produção de celulose atingiu 25,5 milhões de toneladas, alta de 5,2% sobre 2023, com exportações de mais de US$ 10 bilhões — um avanço de 33,2%”, destacou Mercadante.
O vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da Suzano, Marcos Assumpção, ressaltou a importância da parceria para os projetos de sustentabilidade e competitividade.
“A parceria com o BNDES é fundamental para viabilizar iniciativas de redução de emissões, aumento da circularidade e melhoria da confiabilidade dos equipamentos. Essas ações fortalecem a competitividade de todas as unidades contempladas”, afirmou.
Fonte: Portal do Agronegócio
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