Mercado Florestal

Agropalma protege as reservas florestais e a biodiversidade na região amazônica

Maior produtora de óleo de palma da América Latina investe R$ 1,75 milhão/ano na proteção de reservas florestais e monitoramento da fauna


Publicado em: 22/11/2018 às 15:20hs

Agropalma protege as reservas florestais e a biodiversidade na região amazônica

Instalada em uma das áreas mais ameaçadas da Amazônia brasileira, o Centro de Endemismo Belém (CEB), a Agropalma é protagonista e referência em boas práticas de sustentabilidade, desenvolvendo ações para conservar e proteger a fauna e a flora da região, evitando que o local se torne um polo de extinção de espécies. Para combater as atividades ilegais de pesca, caça, retirada de madeira e outros produtos vegetais, a empresa investe R$ 1,75 milhão/ano em programas de proteção às reservas florestais e de monitoramento da fauna.

O sucesso desse trabalho depende, principalmente da adoção de medidas de vigilância. De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Ambiente (Pnuma) e a Interpol, o crime ambiental é a quarta atividade mais lucrativa do mundo. Relatório divulgado em 2016 revelaram que o lucro advindo do saque de recursos naturais resultou num caixa que varia de US$ 92 bilhões e 258 bilhões em 2015, aumento de 26% em relação ao período anterior.

Atualmente o grupo conta com um vigilante para cada mil hectares de reserva florestal e a missão do grupo é conservar o habitat da fauna local e coibir a caça e a extração ilegal de material vegetal.

Graças a esse esforço, o programa de monitoramento da fauna implantado pela Agropalma já registrou 449 espécies de aves, 74 espécies de peixes, 62 espécies de mamíferos, 57 espécies de répteis e 46 espécies de anfíbios onde estão localizadas as reservas florestais da companhia. Entre eles, 15 espécies de animais estão ameaçadas de extinção: Harpia (Harpia harpyja), ararajuba (Guaruba guarouba), tiriba-pérola (Pyrrhura lepida lepida), araçari-de-pescoço-vermelho (Pteroglossus bitorquatus bitorquatus), mãe-de-taoca (Phlegopsis nigromaculata paraensis), tamanduá bandeira (Myrmecophaga tridactyla), tatu-canastra (Priodontes maximus), cairara (Cebus kaapori), cuxiú preto (Chiropotes satanas), gato-do-mato (Leopardus wiedii), gato-maracajá (Puma yagouaroundi), onça-parda (Puma concolor), onça-pintada (Panthera onca) e anta (Tapirus terrestris).

Para algumas dessas espécies, como a ararajuba, é essencial que se tenha um cuidado especial devido ao seu endemismo, pois são espécies que só ocorrem nessa região. Proteger as florestas nativas da Agropalma é primordial para garantir não só a sobrevivência desses animais, mas também para assegurar a conservação do CEB e o equilíbrio de todo o ecossistema.

O sucesso da iniciativa é comprovado por meio de levantamentos periódicos realizados pela empresa que apontam que as espécies registradas em trabalhos anteriores continuam presentes e outras novas estão sendo identificadas.

Para desenvolver todo esse trabalho, a Agropalma conta com a parceria da Conservação Internacional Brasil, organização ambientalque atua na conservação da natureza visando o bem-estar humano, e dos professores e pesquisadores da Universidade Federal do Pará.

Fonte: AtitudeCom Estratégia em Comunicação

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