Publicado em: 01/12/2023 às 17:00hs
A "Economia verde", sinônimo de um conjunto de práticas destinadas a aprimorar indicadores sociais, se configura como uma resposta aos desafios ambientais globais. Em paralelo, o termo ESG, um indicador de boas práticas empresariais, engloba critérios que abrangem desde impactos ambientais até o respeito aos direitos humanos e emissões de carbono.
A alarmante estatística de mais de 20 mil campos de futebol desmatados anualmente na Mata Atlântica ressalta a urgência de abordagens inovadoras. Para além da extinção de habitats naturais e da liberação de 9,6 milhões de toneladas de CO2, o desmatamento acelera o efeito estufa, ampliando as ameaças do aquecimento global.
À medida que enfrentamos a iminência de desafios como propagação de doenças, escassez de alimentos e eventos climáticos extremos, medidas globais emergem. Reflexo disso é a inserção da preocupação ambiental na reforma tributária brasileira, com mecanismos que impulsionam a economia verde e taxação de produtos prejudiciais.
A Tecnologia de Captura e Estocagem de Carbono (CCS) destaca-se como exemplo emblemático, buscando mitigar o impacto ambiental ao armazenar CO2 no subsolo. Nesse contexto, a abordagem do Instituto Brasileiro de Florestas (IBF) ganha relevância. Higino Aquino, diretor do IBF, destaca o Mogno Africano como “alternativa sustentável para produção de madeira nobre, atendendo demandas mercadológicas e aliviando a pressão sobre florestas nativas”.
Além de viabilizar o lucro, a administração da floresta comercial feita pelo Instituto facilita o investimento entre aqueles que não têm conhecimento prévio sobre o plantio e gestão florestal, porque toda a cadeia de produção fica sob responsabilidade da empresa - completa.
O investimento começa com a aquisição de lotes a partir de 7,2 hectares, seguindo a legislação para desmembramentos de áreas rurais que permite ao investidor adquirir terras com valores acessíveis, bem localizadas e pré-avaliadas com todos os requisitos de aptidão para o cultivo do Mogno Africano.
A terra é transferida para o nome do investidor com matrícula individualizada, tornando-o dono da terra e da floresta.
Em seguida começa a fase de implantação e manutenção que envolve a correção e preparo do solo, produção das mudas e o plantio. O corte raso é realizado após os 17 anos, e ao longo desse tempo, o IBF fica responsável pelo gerenciamento de todos os processos necessários para assegurar o pleno desenvolvimento do Mogno Africano.
O investidor pode acompanhar todo o investimento no Pólo Florestal por meio de um aplicativo. Ao final desse ciclo de cuidados, a madeira pode ser vendida, com auxílio do IBF, que avalia e viabiliza possibilidades de comercialização.
Fonte: Inove Comunicação
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