Publicado em: 09/09/2013 às 17:20hs
A iniciativa, que integra o Rio Látex, programa visando a criação de agroflorestas para produzir matéria prima industrial e gerar renda a pequenos produtores rurais, prevê a produção dessas árvores em cinco mil hectares de áreas degradadas do interior fluminense.
De acordo com o pesquisador e coordenador do programa de Heveicultura da Pesagro-Rio, Aldo Bezerra, o custo para a implantação do projeto pode chegar a R$ 100 milhões.
- A idéia é buscar na iniciativa privada o patrocínio para a viabilização dessas florestas. O plantio e manutenção até o segundo ano envolvem recursos da ordem de R$ 20 mil por hectare. Para isso já temos uma rede de jardins clonais com 20 mil plantas matrizes, distribuídos nas Regiões das Baixadas Litorâneas, Norte, Noroeste, Médio Paraíba e Centro Sul Fluminense - explicou.
- Ele acrescenta que com essa estrutura já é possível produzir de 300 a 400 mil mudas clonadas de seringueira no primeiro ano e, mais de 600 mil a partir do terceiro ano. O total é suficiente para o plantio de 1.200 hectares de seringais anualmente ou o dobro, quando consorciada com espécies nativas da Mata Atlântica .
Outra proposta relevante do projeto é a restauração de áreas degradadas com atividade agroflorestal de alta rentabilidade, gerando alternativa de renda para o homem do campo. Segundo levantamentos do IBGE, existem cerca de 700 mil hectares dessas áreas nas diversas regiões do estado.
Sob orientação do programa de Heveicultura da Pesagro-Rio já foram restauradas cerca de 600 hectares com o cultivo da seringueira "solteira" e consorciada em parceria com a iniciativa privada no Estado.
A seringueira começa a produzir a partir do sexto/sétimo ano de plantio, com período produtivo de 30 a 40 anos, dependendo do manejo do seringal. A Pesagro-Rio já dispõem de material genético (clones) recomendados para as diversas regiões do estado.
Fonte: Governo do Rio de Janeiro
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