Cultivo de Mudas Clonais no Dendê é o tema da live que a EuroChem Fertilizantes Tocantins promove hoje, 28/09, às 19h, com transmissão em seu canal no Youtube. Dois especialistas no assunto foram convidados para compartilhar seus conhecimentos e apresentar esta modalidade de cultivo aos dendezeiros.  

Sérgio Motoike, professor titular da Universidade Federal de Viçosa (UFV/MG), falará sobre o Cultivo de Mudas Clonais, enquanto Hugo Jorge Pereira Santos, Coordenador Técnico do Projeto Clone, da Agropalma, abordará a Produção Comercial das Mudas Clonais. Para acompanhar basta acessar o canal da EuroChem Fertilizantes Tocantins no Youtube: https://www.youtube.com/eurochemfertilizantestocantins. 

O dendê tem alta produtividade - um hectare de dendezeiro gera cerca de cinco toneladas de óleo por ano, contra 700 quilos com a mesma área de mamona e 500 quilos no caso da soja. O Brasil tem grande potencial para expansão sustentável da dendeicultura e o cultivo através de mudas clonais se apresenta como forte aliado neste processo.  

A palma de óleo (dendê) é tradicionalmente cultivada através do plantio com sementes, cuja germinação é um processo lento e que muitas vezes induz a formação de cultivos não uniformes, com alta variabilidade genética, dificultando o manejo. É neste contexto que o cultivo a partir dos tecidos das plantas apresenta-se como uma alternativa promissora. As mudas clonais são cópias idênticas à planta de onde se retirou o material vegetal para sua produção. Isso representa uma grande vantagem, uma vez que é possível escolher os melhores indivíduos para propagação, criando cultivos uniformes e mais resistentes.  

Em 2020, o Pará produziu 2,8 milhões de toneladas do cacho de coco do produto, com destaque para os municípios de Tailândia (942 mil ton); Tome-açu (537 mil ton); e Moju (424 mil ton) segundo a Pesquisa Agrícola Municipal 2020 (PAM 2020) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dia 22 de setembro. É a segunda maior produção do Estado, no que se refere às quantidades produzida em toneladas, perdendo apenas para a mandioca (3,8 milhões de toneladas).  

Entre os óleos de origem vegetal, é o mais comercializado no mundo, dominando mais de 30% do mercado total e 45% do mercado de óleos específicos para alimentos. Trata-se do melhor substituto para a gordura trans, por isso é usado em sorvetes, biscoitos e margarinas. Mas também é usado na indústria de cosméticos e de outros produtos, como biocombustível.