Publicado em: 26/09/2014 às 16:50hs
“Cenário consolidado e potencial para os próximos anos” foi o tema da palestra de Marcio Funchal, da Consufor, que atua na indústria da madeira, papel, celulose, bioenergia, siderurgia, ente outros. Com trabalhos em todo o País, Funchal destacou que o produtor rural tem que decidir – antes de plantar – qual será o uso de sua floresta.
Funchal explicou que o setor florestal não é estático e o perfil de mudanças na cadeia produtiva mudou muito dos anos 60 para cá. O que começou com madeira serrada, virou painéis laminados e com revestimentos. O processo de casas de madeira também se transformou, embora o Brasil não tenha tradição neste tipo de construção.
Na área de móveis de madeira, o design tornou-se mais limpo e sem muitos detalhes. Em relação à economia, a indústria de madeira sofreu muito a partir de 2008. Hoje, se encontra em retomada de crescimento. “A madeira hoje está caminhando junto com a construção civil e toda a produção de madeira sólida de qualidade vem da região sul e de São Paulo”, disse Funchal.
Quem planta madeira terá um produto que vai ser consumido em todo o País. De acordo com Funchal, a curva de crescimento florestal é grande, mas para quem começa o negócio é preciso estabelecer a finalidade, ou seja, onde e como atuar. “Hoje, já há informações sobre custos, preços e lucros obtidos, mas uma boa consultoria pode resolver muitos problemas. Em termos de preços de mercado, a Consufor faz um levantamento a cada três meses”, destacou Funchal.
A maior chance para o pequeno produtor, segundo Funchal, está ligada à Integração Lavoura, Pecuária e Floresta. “O fazendeiro tem que se preparar para vender uma madeira serrada. Por isso, é preciso se preparar, mas a margem de lucro aumenta bastante. As madeiras roliças e serradas têm muitos mercados. O recomendado é o múltiplo uso da propriedade rural”, avaliou Funchal.
Fonte: Painel Florestal
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