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Produção de aves e suínos da MBRF com energia solar ultrapassa 60% em 2024

Crescimento reflete engajamento de produtores na agenda sustentável da companhia


Publicado em: 03/10/2025 às 07:30hs

Produção de aves e suínos da MBRF com energia solar ultrapassa 60% em 2024

Entre 2023 e 2024, a MBRF, dona de marcas como Sadia, Perdigão e Qualy, registrou um avanço significativo no uso de energia solar por produtores integrados. O volume de aves e suínos produzidos com essa matriz energética subiu de 49% para 66% no período, evidenciando os esforços da companhia em promover práticas sustentáveis em sua cadeia produtiva.

Avanços por segmento de produção

O aumento foi observado em todas as áreas de atuação da MBRF:

  • Frangos: participação da energia solar passou de 58% para 68%;
  • Perus: crescimento de 64% para 73%;
  • Suínos: salto expressivo de 28% para 51%.

Atualmente, cerca de 4 mil produtores integrados já adotaram energia renovável em suas propriedades, distribuídos em sete estados brasileiros (PR, SC, RS, MG, GO, MT e MS) e também na Turquia. O volume de energia gerado seria suficiente para abastecer uma cidade com aproximadamente 230 mil habitantes.

Energia solar garante economia no campo

A expansão do uso da energia solar é parte de uma estratégia estruturada da MBRF para impulsionar a agropecuária de baixo carbono. Um dos destaques é o convênio firmado com o Banco do Brasil, que disponibiliza R$ 200 milhões em crédito com taxas reduzidas para a instalação de sistemas fotovoltaicos.

Além do impacto ambiental positivo, os produtores têm registrado economia média de 95% na conta de energia elétrica, o que reforça a viabilidade econômica da transição energética no setor.

Metas de descarbonização validadas pela SBTi

Em 2025, a MBRF tornou-se a primeira empresa do setor de alimentos no Brasil a ter suas metas de descarbonização validadas pela Science Based Targets initiative (SBTi) com base na metodologia FLAG (Florestas, Uso da Terra e Agricultura).

A companhia se comprometeu a reduzir, até 2032:

  • 51% das emissões diretas (escopos 1 e 2), que incluem fábricas, centros de distribuição e consumo de energia em operações próprias;
  • 35,7% das emissões indiretas (escopo 3), que representam cerca de 98% do total e abrangem toda a cadeia de valor.
Sustentabilidade como pilar estratégico

Segundo Paulo Pianez, diretor global de sustentabilidade da MBRF, o protagonismo dos produtores é fundamental para atingir as metas estabelecidas.

“Para uma companhia com a dimensão da MBRF, a redução das emissões não é um movimento isolado, mas uma jornada que envolve toda a cadeia. O protagonismo dos produtores integrados na adoção de energia solar mostra que é possível conciliar sustentabilidade com ganhos reais no campo”, afirmou.

Fonte: Portal do Agronegócio

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