Minas Gerais ocupa a segunda posição no Brasil em termos de potência instalada de energia solar em telhados e pequenos terrenos. Conforme o recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o estado já supera a marca de 3,9 gigawatts (GW) gerados a partir da energia solar, abrangendo residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.

Atualmente, Minas Gerais conta com mais de 299 mil conexões solares operacionais espalhadas por suas 853 cidades, abrangendo 100% dos municípios da região. Com isso, mais de 687 mil consumidores estão se beneficiando de reduções nas contas de luz, maior autonomia e maior confiabilidade elétrica.

Desde 2012, o setor de energia solar em Minas Gerais atraiu investimentos de R$ 19,7 bilhões, gerou mais de 117 mil empregos e arrecadou R$ 5,8 bilhões para os cofres públicos. Bruno Catta Preta, coordenador estadual da ABSOLAR em Minas Gerais, destaca que o crescimento da energia solar no Brasil é crucial para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, contribuindo para a diversificação da matriz energética e aliviando a pressão sobre recursos hídricos, além de minimizar o risco de bandeiras vermelhas na conta de luz.

"O estado de Minas Gerais tem se consolidado como um importante polo de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um potencial significativo para a geração de empregos e renda, atração de investimentos privados e combate às mudanças climáticas", afirma Preta.

Rodrigo Sauaia, presidente executivo da ABSOLAR, ressalta que a expansão da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade e o protagonismo internacional do Brasil, além de aliviar os custos para as famílias e aumentar a competitividade dos setores produtivos nacionais.

"A energia solar é um motor para o desenvolvimento do País. Temos uma grande oportunidade de integrar essa tecnologia em programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida, o Luz para Todos e em prédios públicos como escolas e hospitais, ajudando a reduzir os gastos dos governos com energia e permitindo que mais recursos sejam direcionados a áreas essenciais como saúde, educação e segurança pública", conclui Sauaia.