Publicado em: 06/07/2015 às 16:30hs
O levantamento avaliou áreas alteradas previamente pelo homem, através de desmatamentos e plantio, designadas como antropizadas. A instituição identificou por mapeamento de satélite, análise de clima e de solo um total de 34 mil quilômetros quadrados de território produtivo, sendo a maior parte em terreno de cerrado, predominante na região central do Amapá.
As informações fazem parte de um padrão que está sendo aplicado em todos os estados da Amazônia Legal e visa ofertar informações precisas aos órgãos estaduais e federais com o objetivo de antecipar investimentos para produção de matérias-primas.
“Damos informações diversas de clima, uso da terra, já existentes ou algumas que estamos gerando. Estamos combinando e discutindo esses dados em parceria com os estados, e disponibilizando de forma gratuita”, explicou Adriano Venturieri, chefe da Embrapa Amazônia Oriental.
O estudo conta com a parceria do Ministério do Meio Ambiente (MMA), e no estado é executado também pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas (Iepa). Para o Amapá, Venturieri sugere o cultivo de soja, onde o óleo extraído é usado na produção de biocombustível, além do plantio de árvores para utilização como carvão, evitando o desmatamento de mata nativa.
Em âmbito estadual, o governo do Amapá pretende usar os dados para fortalecer a produção de alimentos através do plantio de grãos, como feijão, milho e arroz, adiantou Osvaldo Hélio, titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR).
“É uma estratégia do governo do estado atuar na produção de alimentos porque dá um retorno imediato. A pauta de discussão para a produção de biomassa vai passar por um estudo de viabilidade”, detalhou o secretário.
Fonte: G1
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