Publicado em: 27/04/2015 às 15:30hs
O relatório era aguardado para validar o aumento da mistura de 25% para 27,5%, autorizado pelo governo em 4 de março deste ano, e que entrou em vigor a partir de 16 de março.
Na conclusão dos testes, a Anfavea destacou que os ensaios de dirigibilidade, durabilidade e partida a frio/quente executados até o momento com a gasolina C fornecida pela Petrobras não apresentaram alterações significativas. "Com base nos ensaios realizados até o momento, não foram encontradas evidências que impeçam o uso da gasolina com 27,5% de etanol para os veículos aqui avaliados", destaca o relatório final.
O resultado dos testes também apresentou aumento no nível de NOx dentro dos limites estabelecidos pelo PROCONVE para os veículos avaliados e um aumento de 1% a 2% no consumo dos veículos sujeitos aos testes.
O relatório, pronto desde o início de abril, foi apresentado em reunião do Grupo de Acompanhamento criado junto ao Ministério de Minas e Energia (MME), no último dia 22 de abril, na sede do Ministério. Além da Anfavea, a reunião foi acompanhada por representantes da Abraciclo, da Petrobras e do Fórum Nacional Sucroenergético (FNS), representado por seu secretário executivo Pedro Luciano Oliveira.
Ainda não foi agendada pelo MME a reunião junto ao chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, para a discussão de outros temas que envolvem o relatório.
O teste avaliou a dirigibilidade, partida a frio/quente, medição de temperatura no catalisador, emissões/consumo de combustível e durabilidade em campo e bancada. O relatório final não menciona mais a recomendação do abastecimento com gasolina premium nos veículos abastecidos apenas com o derivado de petróleo.
A expectativa do setor sucroenergético, segundo o FNS, é de que o aumento da mistura deva demandar mais 1 bilhão de litros de etanol anidro na safra 2015/2016, que começou oficialmente na região Centro-Sul do Brasil no último dia 1º de abril.
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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