Publicado em: 13/11/2020 às 11:40hs
Nesse ciclo de estudos, as projeções englobam os desdobramentos decorrentes da pandemia de COVID-19, cujos impactos no setor de biocombustíveis deverão ser observados com mais intensidade no curto prazo.
As projeções da oferta de etanol consideram a cana-de-açúcar (primeira e segunda geração) e o milho, e alcançam 46 bilhões de litros em 2030. A demanda de etanol carburante atinge 43 bilhões de litros, sendo que o balanço associado se apresenta como positivo em todo o período decenal.
Sobre o potencial técnico de exportação de eletricidade proveniente de cana-de-açúcar, o estudo indica um patamar de 6,5 GW médio no final do horizonte, podendo ser ampliado com a consideração de palhas e pontas.
Em relação ao biodiesel, as projeções consideram o percentual de adição ao diesel B conforme estabelecido pela legislação vigente, que será de 15% a partir de 2023. A demanda alcança 11,4 bilhões de litros no fim do período de estudo e o óleo de soja mantém-se como a principal matéria-prima. A soma das capacidades produtivas e demandas regionais evidencia um balanço também positivo em 2030.
Para outros biocombustíveis, destaca-se o potencial de biogás, que alcança 6,9 bilhões de Nm³ em 2030. O bioquerosene de aviação tem a entrada projetada a partir de 2027, atingindo 1% da demanda total de combustível de aviação no final do horizonte decenal.
Fonte: Datagro
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