Publicado em: 02/10/2025 às 11:15hs
O preço médio do etanol subiu 1,15% em setembro em comparação a agosto, alcançando R$ 4,41 — o maior valor desde junho. Já a gasolina manteve estabilidade, permanecendo na média de R$ 6,34. Os dados são do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), que analisa transações em postos de combustíveis em todo o país.
Segundo Renato Mascarenhas, Diretor de Rede Abastecimento da Edenred Mobilidade, a alta do etanol foi influenciada por maior demanda e pela mudança regulatória que elevou de 27% para 30% a mistura obrigatória de etanol anidro na gasolina, além de fatores ligados à oferta interna.
O etanol apresentou alta em quase todas as regiões do Brasil, com exceção do Nordeste, que registrou queda de 0,20%, fechando a R$ 4,94.
No caso da gasolina, a média nacional estável esconde pequenas variações regionais.
Entre os estados, o destaque ficou com Rondônia, onde o etanol avançou 3,75%, chegando a R$ 5,26. Em São Paulo, apesar do aumento de 2,20%, o combustível manteve o menor preço médio: R$ 4,18.
Do lado das quedas, Alagoas registrou a maior retração, de 1,87%, com o valor caindo para R$ 5,25. O etanol mais caro do Brasil foi encontrado no Amazonas, a R$ 5,47, alta de 0,18%.
No caso da gasolina, o Espírito Santo liderou as altas em setembro, com avanço de 0,79% e média de R$ 6,41. Já Alagoas teve a maior queda, de 2,12%, fechando em R$ 6,46.
O preço mais baixo do país foi encontrado no Rio de Janeiro, a R$ 6,12, com estabilidade no período. Já o Acre manteve a gasolina mais cara do Brasil, com média de R$ 7,44, mesmo após queda de 0,53%.
De acordo com Mascarenhas, o cenário de alta do etanol fez da gasolina a alternativa mais vantajosa em boa parte dos estados, especialmente no Nordeste, Sul e Norte. Ainda assim, ele destaca que o etanol mantém relevância por emitir menos poluentes, sendo uma opção mais sustentável e alinhada às metas de descarbonização.
Fonte: Portal do Agronegócio
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