Publicado em: 10/11/2025 às 17:30hs
O Instituto MBC Brasil divulgou um estudo inédito que projeta um crescimento de até 2,4 vezes na demanda por etanol até 2040, impulsionado pela expansão do consumo interno e pela abertura de novos mercados internacionais. O levantamento, elaborado em parceria com a LCA Consultoria, traça um panorama dos desafios e oportunidades da mobilidade sustentável no país, com destaque para os biocombustíveis e a eletrificação veicular.
Segundo o instituto, o etanol é hoje um dos principais diferenciais competitivos do Brasil no cenário global da transição energética, consolidando o país como referência na produção de energia limpa e renovável.
O presidente do Instituto MBC Brasil, José Eduardo Luzzi, destacou a importância do estudo e da criação do próprio instituto, dedicado à promoção de soluções para uma mobilidade de baixo carbono.
“Estamos lançando oficialmente o Instituto MBC Brasil, ao mesmo tempo em que apresentamos um estudo inédito que identifica as iniciativas e desafios estruturais necessários para impulsionar a mobilidade sustentável no Brasil até 2040”, afirmou Luzzi.
Entre os pontos centrais do levantamento estão as projeções de demanda por bioenergéticos e a identificação dos principais gargalos que o país precisará superar para atender às metas de descarbonização do setor de transportes.
O estudo aponta como desafios:
Luzzi ressaltou que o momento é estratégico, especialmente com a proximidade da COP30, que será realizada em Belém (PA) em 2025. Segundo ele, o Brasil tem condições de se afirmar como protagonista mundial na transição energética justa e inclusiva, devido à sua experiência consolidada na produção de biocombustíveis.
“O país tem uma vantagem comparativa importante, que é a sua tradição, conhecimento técnico e capacidade produtiva na geração de biocombustíveis sustentáveis”, destacou o presidente do Instituto MBC.
O relatório reforça o compromisso com uma transição energética equilibrada, que una eletrificação, biocombustíveis e inovação tecnológica para reduzir emissões sem comprometer o desenvolvimento econômico. A análise posiciona o Brasil como referência global na produção de energia limpa e modelo para políticas sustentáveis de transporte no futuro.
Fonte: Portal do Agronegócio
◄ Leia outras notícias