Publicado em: 02/06/2014 às 15:20hs
O parlamentar participou de audiência pública realizada pela Comissão de Minas e Energia (CME) que discutiu os efeitos positivos do uso do combustível na economia, no meio-ambiente e na saúde brasileira.
Política de preços - “Sabemos que a utilização do etanol é menos poluente que a dos combustíveis fósseis, mas também precisamos estabelecer uma política de preço, quais as perspectivas para o setor em médio e longo prazo. Hoje, os produtores sequer têm interlocução, com quem falar no governo”, afirmou Stephanes.
Racionalidade - Para o deputado, falta racionalidade nas ações e gestão da administração pública para lidar com o tema. “Também falta equilíbrio de poder. Não há hoje quem defenda o etanol do ponto de vista da produção. Ele é tratado apenas como assunto de regulação e sem os contrapontos necessários, a realidade não será modificada. Continuaremos vendo mais e mais usinas fechando sem novos investimentos. Sem pressão, sem um movimento articulado, não há a menor perspectiva de uma correção de rumos no curto prazo”.
Rentabilidade - Marcos Neves, da Universidade de São Paulo (USP) afirmou que de 2008 a 2014 houve queda de 62% na rentabilidade industrial e de 75% no faturamento de insumos industriais do setor. Ainda segundo ele, o endividamento aumentou 38% no período. “Trata-se de uma das maiores oportunidades desperdiçadas pelo país. Deixamos de aproveitar, por exemplo, o potencial exportador do etanol e permitimos a explosão do consumo de gasolina, aumentando as importações e afetando desnecessária e gravemente tanto a balança comercial como a Petrobras”.
Fonte: Assessoria de Imprensa do deputado Reinhold Stephanes
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