Publicado em: 25/06/2015 às 09:50hs
Levantar o debate neste evento de abrangência mundial é importante, já que são esperadas entre 40 e 50 mil pessoas, de mais de 95 nações, para debater a redução da poluição na atmosfera.
O deputado federal Adilton Sachetti (PSB-MT), que é secretário adjunto da Frente do Biodiesel e coordenador de Infraestrutura e Logística da FPA, defende que as regras devem ser estabelecidas para dar segurança jurídica aos produtores e para garantir avanços ambientais. "O uso do biodiesel reduz a emissão de poluentes. Levaremos à Conferência do Clima a proposta de redução da emissão de carbono e o biodiesel precisa entrar nessa pauta também", comentou o parlamentar.
No marco regulatório, está a defesa do uso de 20% de biodiesel no transporte coletivo das regiões metropolitanas e o aumento de mistura obrigatória desse componente no diesel. Para Sachetti, dar volume ao debate será fundamental para alavancar a proposta. "A aprovação do texto vai deixar estabelecido em que percentual aumentaremos a mistura do biodiesel no óleo diesel".
O deputado também argumenta que o projeto é necessário garantir a previsibilidade mercado. "A indústria precisa se preparar. O marco regulatório vai colocar o biodiesel no lugar que merece", comentou.
Em reunião com parlamentares da FrenteBio, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse que os países caminham para um "movimento global de descarbonização" e, segundo ela, esta é uma linha de trabalho importante a ser desenvolvida pelos parlamentares.
"Nosso país é o maior redutor de emissões de carbono e terá papel fundamental na descarbonização do mundo", disse a ministra. "No Brasil, terá que haver enfrentamento para encontrar solução para o combustível, seja no transporte público, de carga ou de veículos leves. É essencial que a Frente do Biodiesel faça o que puder para ajudar a acelerar este processo".
Fonte: Agro Olhar
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