Publicado em: 23/06/2022 às 10:30hs
As cotações, por volta de 7h50 (horário de Brasília), derretiam mais de 30 pontos, intensificando as perdas acumuladas na semana. Assim, o contrato julho tinha US$ 16,20, enquanto o setembro já operava abaixo dos US$ 15,00 e era negociado a US$ 14,59 por bushel.
Mais uma vez a pressão das tensões no financeiro pesam agressivamente sobre o mercado de commodities. Assim, em Chicago não cedia só a soja, mas também trigo e milho de forma expressiva. E no complexo, as perdas mais intensas se dão no farelo nesta quinta - com o primeiro vencimento caindo 2,7% para ser votado a US$ 389,20 por tonelada curta - enquanto o óleo perdia mais de 1%.
A aversão ao risco é ainda muito forte diante das preocupações globais com a política de tolerância zero da China contra o Covid-19, a recessão da economia global, o processo inflacionário e a forma como tudo isso impacta sobre o consumo de commodities em todo planeta.
"O azedume continua. Metais industriais e energia lideram as quedas. Os futuros do cobre acumulam queda de 21% em relação às máximas de março, movimento muito sincronizado de queda com outras commodities como: óleo de palma, trigo, zinco, alumínio, minério de ferro, o aço negociado em Shanghai, o carvão coque", explica o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest Commodities.
Fonte: Notícias Agrícolas
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