Publicado em: 02/07/2018 às 10:20hs
Os mercados acionários chineses recuaram nesta segunda-feira e iniciaram julho com fraqueza, dias antes das tarifas dos Estados Unidos sobre as exportações chinesas entrarem em vigor, com a bolsa de Xangai atingindo mínimas em mais de dois anos e o iuan caindo em meio a preocupações de que a guerra comercial pode afetar a economia do país.
O índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, recuou 2,93 por cento, enquanto o índice de Xangai teve queda de 2,52 por cento e atingiu o nível mais baixo desde 1 de março de 2016.
O iuan, que teve seu pior mês em junho, registrou mais perdas em relação ao dólar, sendo negociado a 6,6620 por dólar depois de ter fechado na sexta-feira a 6,6225 dólar.
Os investidores estão nervosos antes do prazo de 6 de julho em que os EUA vão impor tarifas sobre 34 bilhões de dólares em produtos chineses, o epicentro de uma disputa acirrada entre Washington e as principais economias que agitou o mercado financeiro.
Pequim deve responder com tarifas próprias sobre produtos dos EUA, e a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo ameaça prejudicar o comércio global e os investimentos.
Houve pouco alívio para os investidores em ativos chineses uma vez que a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) do Caixin/Markit mostrou que a atividade industrial da China desacelerou ligeiramente em junho.
As perdas na China pressionaram o restante da região e às 7h52 (horário de Brasília) o índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha queda de 0,71 por cento.
Fonte: Reuters
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