Publicado em: 10/07/2025 às 10:50hs
Na manhã desta quinta-feira (10), os preços do café operavam de forma divergente nas bolsas internacionais. Apesar do anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a imposição de uma tarifa de 50% ao produto brasileiro, o mercado ainda não reagiu diretamente à medida. Por ora, os fundamentos da oferta e demanda seguem ditando o ritmo das negociações.
O principal fator de pressão sobre os preços é a expectativa de uma maior oferta global no segundo semestre, impulsionada pela entrada da nova safra brasileira de 2025/2026. Essa perspectiva tem levado fundos e especuladores a adotarem posições de venda, derrubando os contratos futuros de forma significativa.
De acordo com boletim do Escritório Carvalhaes, a colheita da safra brasileira avança em bom ritmo. Os primeiros dados confirmam as previsões dos agrônomos: uma produção maior de conilon (robusta) em relação a 2024, e uma safra menor de café arábica.
No caso do arábica, o beneficiamento da safra atual já aponta para uma quebra superior à média, e os estoques de passagem praticamente zerados reforçam um possível cenário de aperto no abastecimento a partir dos primeiros meses de 2026.
Por volta das 9h20 (horário de Brasília), os contratos de café arábica apresentavam o seguinte comportamento:
Já o café robusta operava em forte baixa:
Enquanto o mercado internacional ainda digere os impactos potenciais da nova tarifa norte-americana sobre o café brasileiro, a entrada da safra e as perspectivas de oferta seguem dominando o cenário, influenciando fortemente as cotações e o comportamento dos investidores.
Fonte: Portal do Agronegócio
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