Publicado em: 02/10/2018 às 11:00hs
2019 - Para 2019, a mediana das expectativas para o aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também foi revista para cima, de 4,18% para 4,20%. Para os próximos 12 meses, a estimativa passou de 4,04% para 4,01% de alta.
Top 5 - Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação de 2018 foi de 4,38% para 4,43% e de 4,10% para 4,22% em 2019. Na semana passada, o BC informou que projeta alta de 4,4% para o IPCA em 2018, de 4,5% para 2019 e de 4,2% para os anos de 2020 e 2021 conforme o Relatório de Inflação (RI) do terceiro trimestre. No documento de junho, as estimativas eram de 4,2% de aumento para 2018 e de 4,1% para 2019 e 2020. Naquela ocasião, ainda não havia estimativa para 2021.
Meta - A meta de inflação é de 4,5% para 2018, 4,25% para 2019 e 4% para 2020. Para 2021, a meta é de 3,75%. O intervalo de tolerância é de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
Câmbio - Os economistas do mercado reduziram a mediana das estimativas para o dólar no fim de 2018, de R$ 3,90 para R$ 3,89 uma mudança praticamente simbólica, mas o primeiro corte semanal desde janeiro.
Novo aumento - Para 2019, no entanto, a projeção teve novo aumento, o terceiro seguido, de R$ 3,80 para R$ 3,83. A previsão para o câmbio no fim de 2018 não registrava queda no Focus desde o levantamento concluído em 26 de janeiro. Para 2019, desde 6 de abril, essa mediana só mostra elevações ou manutenções semanais.
Médio prazo - Entre os economistas Top 5, de médio prazo, a expectativa permaneceu em R$ 3,95 para o fim de 2018 e em R$ 3,57 para 2019, patamares mantidos há três semanas agora.
Atividade - A mediana das projeções do mercado para o crescimento da economia em 2018 manteve-se em 1,35%. Para 2019, a projeção seguiu em 2,50% de expansão, percentual em que está há 14 pesquisas agora.
Redução - No Relatório de Inflação do terceiro trimestre, o BC reduziu de 1,6% para 1,4% a projeção para o avanço do PIB em 2018 e espera avanço de 2,4% em 2019.
Selic - As medianas das estimativas para a taxa básica de juros não sofreram alterações: ficaram em 6,50% no fim deste ano tanto entre os economistas em geral (pela 19ª semana consecutiva) quanto entre os Top 5 de médio prazo (pela 20ª semana seguida).
Aposta - Para o encerramento de 2019, o mercado segue apontando para uma Selic a 8% pela 38ª semana seguida, enquanto os campeões de acertos reforçaram a aposta de 7,63% apontada nas últimas três semanas.
Fonte: Portal Paraná Cooperativo
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