Publicado em: 26/05/2025 às 10:10hs
Ainda não há consenso sobre o volume total da próxima safra, o que tem levado o mercado a adotar uma postura mais cautelosa. Nas próximas semanas, são esperados os dados da UNICA (União da Indústria de Cana-de-Açúcar), que devem trazer informações importantes sobre a moagem na região Centro-Sul nas primeiras semanas de maio.
Segundo Marcelo Filho, analista da StoneX, o mercado está atento também à chegada das monções na Índia, prevista para os próximos dias, o que pode impactar a produtividade no país asiático.
A demanda internacional por açúcar tem se mostrado mais fraca neste início de ano, o que contribui para a tendência de queda nos preços. Além disso, a previsão de superávit global na safra 2025/26, que começa em outubro, reforça a pressão negativa sobre o mercado.
Apesar disso, o analista destaca que ainda existem fatores de risco no radar, principalmente relacionados à produção brasileira. A StoneX projeta uma colheita menor em comparação ao ano anterior, mas sem rupturas expressivas. A expectativa é de uma safra mais fraca, embora distante das perdas mais severas previstas por outros analistas.
Todos os contratos de açúcar negociados nas bolsas de Nova York e Londres fecharam em baixa na última sexta-feira.
Nova York (ICE Futures)
Londres (ICE Europe)
Apesar da pressão nos mercados externos, o açúcar cristal apresentou valorização no Brasil. Segundo o Indicador Cepea/Esalq da USP, houve alta de 0,83% na cotação do produto. A saca de 50 quilos foi negociada a R$ 134,30.
Fonte: Portal do Agronegócio
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