Publicado em: 08/08/2024 às 13:50hs
Nesta quinta-feira, o dólar iniciou o dia com alta, mas passou a recuar em relação ao real, devolvendo os ganhos iniciais. A moeda brasileira se ajustou ao movimento dos pares emergentes, refletindo o retorno dos investidores ao apetite por ativos de risco após a divulgação de dados de emprego nos Estados Unidos que reduziram as preocupações com uma recessão na maior economia global.
Às 12h08, o dólar à vista registrava uma queda de 0,25%, cotado a R$ 5,6095 para venda. Na B3, o contrato de dólar futuro com vencimento mais próximo apresentava uma queda de 0,48%, negociado a R$ 5,627.
Os dados do Departamento de Trabalho dos EUA, divulgados nesta manhã, mostraram que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram para 233.000 na semana encerrada em 3 de agosto, em comparação com os 250.000 pedidos revisados da semana anterior. Este número foi abaixo da expectativa dos analistas, que projetavam uma queda menor, para 240.000 pedidos.
Esse resultado ajudou a mitigar as preocupações dos investidores sobre uma desaceleração econômica acentuada nos EUA, que haviam sido exacerbadas por dados de emprego mais fracos do que o esperado na semana anterior e causaram uma aversão ao risco durante a semana. Como resultado, o dólar se enfraqueceu em relação a moedas de mercados emergentes, incluindo o peso mexicano, o peso colombiano e o peso chileno.
No início do pregão, o dólar havia subido em relação ao real, alcançando a cotação mais alta da sessão às 9h57, a R$ 5,6546 (+0,46%). Segundo Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital, essa alta moderada estava "mais ligada à queda das commodities hoje."
Nesta manhã, os preços futuros do minério de ferro caíram pela terceira sessão consecutiva e os preços do petróleo também recuaram. No entanto, a partir das 10h52, o otimismo gerado pelos dados dos EUA prevaleceu no Brasil, fazendo com que o dólar iniciasse um movimento de queda em relação ao real.
Além disso, o iene, que havia contribuído para a aversão ao risco no início da semana, perdeu força frente ao dólar após a divulgação dos dados dos EUA, o que também favoreceu a valorização do real. O dólar apresentava uma alta de 0,31% em relação ao iene, cotado a 147,15.
O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana em relação a uma cesta de seis divisas, subia 0,17%, alcançando 103,280.
Fonte: Portal do Agronegócio
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