Publicado em: 09/10/2025 às 10:50hs
O dólar abriu esta quinta-feira (9) em baixa no Brasil, acompanhando o movimento de desvalorização da moeda norte-americana frente a outras divisas emergentes, como o rand sul-africano, o peso chileno e o peso mexicano. O recuo ocorre em meio à repercussão da derrota do governo Lula no Congresso, que arquivou a Medida Provisória sobre a taxação de aplicações financeiras.
Por volta das 9h25, o dólar à vista caía 0,32%, sendo negociado a R$ 5,3274, enquanto na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento recuava 0,12%, cotado a R$ 5,3595.
Na véspera, a moeda americana já havia registrado queda de 0,12%, encerrando o dia a R$ 5,3441.
Enquanto o dólar cede, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, abriu o dia com expectativa de continuidade no movimento de alta após avançar 0,56% na última sessão, fechando aos 142.145 pontos.
Ainda assim, no acumulado da semana, o índice apresenta queda de 1,43%, e no mês, de 2,80%. No acumulado do ano, porém, o Ibovespa ainda sustenta valorização de 18,18%.
O destaque econômico interno do dia é a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que registrou alta de 0,48% em setembro, segundo dados do IBGE. Apesar de ser o maior avanço mensal desde março (0,56%), o resultado ficou abaixo das projeções dos analistas, que esperavam um aumento de 0,52%.
Com o resultado, o IPCA acumula alta de 5,17% nos últimos 12 meses, levemente inferior à expectativa de 5,22%, e 3,64% no acumulado de 2025.
Três dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados apresentaram queda no mês:
Por outro lado, as principais altas vieram de:
No cenário internacional, os investidores acompanham de perto os discursos de dirigentes do Federal Reserve (Fed), em busca de novas sinalizações sobre o rumo da política monetária dos Estados Unidos. As incertezas quanto à duração do ciclo de juros elevados seguem pesando sobre o humor dos mercados globais.
Além disso, os desdobramentos no Oriente Médio continuam a influenciar o sentimento dos investidores, com potenciais impactos sobre os preços do petróleo e o fluxo de capitais para economias emergentes, como o Brasil.
Fonte: Portal do Agronegócio
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