Publicado em: 25/08/2025 às 10:40hs
Na última sexta-feira (22), o Ibovespa avançou 2,57%, encerrando o pregão aos 137.968 pontos. O dólar caiu 0,95%, sendo negociado a R$ 5,4258.
Nesta segunda-feira (25), a moeda norte-americana começou o dia em leve valorização. Por volta das 9h05, o dólar subia 0,02%, cotado a R$ 5,426. O Ibovespa inicia as negociações às 10h.
Após declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, sinalizando a possibilidade de redução da taxa básica de juros, investidores mantêm atenção às próximas falas de dirigentes do banco central americano.
Hoje estão programados dois discursos:
Powell destacou que um corte de juros pode ocorrer em breve, mas alertou que o impacto das tarifas impostas pelo governo ainda representa risco para a inflação.
No mercado doméstico, analistas reduziram pela 13ª semana consecutiva a projeção de inflação para 2025, de 4,95% para 4,86%, ainda acima do teto da meta, que é de 4,5%.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pela FGV, registrou queda de 0,5 ponto em agosto, atingindo 86,2 pontos. O indicador reflete a percepção dos consumidores sobre a situação econômica atual e as expectativas futuras.
A sinalização de cortes de juros nos EUA afetou os mercados globais. Segundo William Castro Alves, estrategista-chefe da Avenue, a expectativa de redução nas taxas fez os títulos americanos renderem menos, enfraquecendo o dólar frente a outras moedas e beneficiando o mercado acionário.
“Com juros em queda e dólar desvalorizado, as empresas listadas em bolsa tendem a se beneficiar”, explica o especialista.
Em Wall Street, os principais índices encerraram a sexta-feira em valorização:
Na Europa, as bolsas também registraram ganhos, impulsionadas pela perspectiva de cortes de juros nos EUA:
Na Ásia, o otimismo com o setor de inteligência artificial elevou os mercados a altas históricas. O índice de Xangai subiu 1,45%, alcançando 3.825,76 pontos, maior nível desde 2015. Já o CSI300, que reúne as principais empresas de Xangai e Shenzhen, avançou 2,1%, atingindo o patamar mais alto em dez meses.
Fonte: Portal do Agronegócio
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