Publicado em: 11/08/2025 às 10:41hs
O dólar abriu esta segunda-feira (11) em leve alta de 0,9%, cotado a R$ 5,442 por volta das 9h. A alta ocorre após a moeda ter fechado a última sexta-feira (8) com valorização de 0,24%, a R$ 5,4356. Já o Ibovespa encerrou o pregão anterior em queda de 0,45%, aos 135.913 pontos. As negociações na bolsa brasileira iniciam às 10h.
O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve concluir nesta segunda-feira (11) as medidas de resposta ao aumento para 50% das tarifas americanas sobre produtos brasileiros, imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A expectativa é que o anúncio oficial seja feito até terça-feira (12). O plano de contingência, em discussão entre diversos ministérios, busca reduzir o impacto sobre a economia e as empresas afetadas.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, deve conversar nos próximos dias com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em tentativa de reaproximação e de redução das tensões comerciais.
No Brasil, o mercado acompanha a participação do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em evento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), na expectativa de sinais sobre os próximos passos da política monetária, especialmente em relação à taxa Selic.
O Boletim Focus divulgado nesta manhã trouxe a 11ª queda consecutiva na projeção de inflação para 2024. A estimativa para 2026 também foi revisada para baixo.
O crescimento do PIB esperado para 2025 recuou de 2,23% para 2,21%, enquanto a Selic projetada para o ano permanece em 15% ao ano.
No exterior, os índices futuros das bolsas de Nova York registram altas nesta manhã, em uma semana marcada por dados econômicos relevantes para as decisões do Federal Reserve (Fed).
O mercado aguarda a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) nos EUA. Com a desaceleração do mercado de trabalho, cresce a aposta em um corte de juros na reunião de setembro. No entanto, a inflação acima da meta de 2% ainda preocupa, gerando cautela sobre novos estímulos.
Outro destaque internacional é a Nvidia. Segundo a imprensa, a gigante de tecnologia teria concordado em repassar 15% da receita obtida com vendas de inteligência artificial na China ao governo americano. O acordo teria sido discutido entre o CEO Jensen Huang e Donald Trump, em reunião na Casa Branca na semana passada.
Fonte: Portal do Agronegócio
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