Publicado em: 31/07/2025 às 10:50hs
O dólar abriu a manhã desta quinta-feira (31) com leve desvalorização, cotado a R$ 5,5693. Às 9h07, a moeda americana registrava queda de 0,15%, negociada a R$ 5,5801 no mercado à vista, após atingir a máxima de R$ 5,6022. Já o contrato futuro com vencimento mais próximo caía 0,04%, sendo negociado a R$ 5,579 na B3.
Na véspera, o dólar encerrou o pregão com alta de 0,38%, cotado a R$ 5,5900. No mesmo dia, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou com avanço de 0,95%, aos 133.990 pontos.
Os investidores acompanham com atenção os desdobramentos do decreto assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que impõe uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, que entra em vigor no dia 6 de agosto, foi justificada pela Casa Branca como uma resposta a uma “ameaça incomum e extraordinária” representada pelo Brasil.
O documento cita diretamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), acusando-o de perseguir opositores, proteger aliados corruptos e reprimir dissidências, em suposta coordenação com outros membros da Corte.
Apesar do tarifaço, foi divulgada uma lista com mais de 700 produtos brasileiros que ficarão isentos da sobretaxa. As exceções abrangem setores estratégicos como:
O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, considerou positiva a inclusão dessas exceções, mas alertou que os impactos sobre a economia brasileira ainda serão significativos. De acordo com a agência Reuters, aproximadamente 35,9% das exportações brasileiras para os EUA sofrerão aumento nas tarifas a partir de agosto.
Outro fator que influencia o mercado é a recente decisão do Banco Central brasileiro de manter a taxa básica de juros em 15%, medida que continua sendo analisada pelos agentes financeiros. O Ibovespa, que reflete o desempenho das ações negociadas na B3, iniciou os negócios às 10h.
Confira os dados acumulados até o momento:
O mercado segue atento aos desdobramentos diplomáticos entre Brasil e Estados Unidos, às movimentações políticas internas e à evolução das variáveis econômicas que influenciam o câmbio e os ativos financeiros do país.
Fonte: Portal do Agronegócio
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