Publicado em: 28/08/2025 às 10:50hs
O dólar iniciou a sessão desta quinta-feira (28) em leve baixa frente ao real, acompanhando o movimento de cautela dos investidores diante da divulgação de indicadores econômicos nos Estados Unidos e no Brasil. As projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano e as sinalizações do Federal Reserve (Fed) permanecem no centro das atenções dos mercados.
Às 9h04, o dólar à vista recuava 0,15%, negociado a R$ 5,4102. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,18%, a R$ 5,414. Na quarta-feira (27), a moeda já havia fechado em queda de 0,29%, cotada a R$ 5,4182.
No acumulado da semana, a divisa registra baixa de 0,17%. Já em agosto, a desvalorização chega a 3,29%. No ano, a queda é ainda mais expressiva, de 12,35%.
O grande destaque no cenário internacional é a divulgação da segunda estimativa do PIB norte-americano referente ao segundo trimestre de 2025. A leitura inicial havia apontado retração de 0,5% em relação ao trimestre anterior, mas agora a projeção é de crescimento de 3,1%.
Além do PIB, investidores aguardam novos dados sobre pedidos semanais de auxílio-desemprego, exportações de grãos e contratos de moradias pendentes em julho. Esses números podem influenciar diretamente as decisões do Fed sobre política monetária e os rumos da taxa de juros nos Estados Unidos.
No Brasil, os investidores acompanham a divulgação do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), além de levantamentos sobre confiança nos setores de comércio e serviços. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) também apresenta a estimativa populacional de 2025.
Apesar dos indicadores locais, a atenção principal segue voltada ao cenário internacional, já que as decisões do Fed tendem a impactar o fluxo de capitais para economias emergentes como o Brasil.
O desempenho do dólar nas últimas sessões reflete a combinação entre expectativas externas e fatores domésticos. Enquanto os investidores aguardam a confirmação do crescimento econômico nos EUA, as falas de autoridades monetárias, tanto lá fora quanto no Brasil, reforçam a percepção de que as políticas de juros ainda seguirão restritivas no curto prazo.
No cenário brasileiro, agentes financeiros monitoram de perto as declarações do governo e do Banco Central, avaliando seus impactos nas projeções de inflação, juros e câmbio.
Fonte: Portal do Agronegócio
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