Publicado em: 15/08/2025 às 11:58hs
A moeda norte-americana começou o dia cotada a R$ 5,407, registrando queda de 0,18%. Na quinta-feira, havia encerrado em alta de 0,32%, a R$ 5,4175. No acumulado da semana, a divisa apresenta baixa de 0,33%; no mês, recuo de 3,27%; e no ano, queda de 12,33% (Fonte: Portal do Agronegócio).
O mercado segue atento às tarifas de 50% impostas pelos Estados Unidos a produtos brasileiros. Declarações do ex-presidente Donald Trump, classificando o Brasil como “péssimo parceiro comercial”, e comentários do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro reforçam a incerteza sobre possíveis medidas punitivas adicionais.
Investidores monitoram dados que podem influenciar a política de juros do Federal Reserve (Fed), incluindo:
Esses números podem sinalizar se haverá espaço para cortes na taxa de juros ainda em setembro, afetando diretamente o movimento do dólar frente ao real.
Nos Estados Unidos, o núcleo do índice de preços ao produtor (PPI) subiu 0,9% em julho, acima da expectativa de 0,2%, e 3,7% na comparação anual, superando projeções de 2,9%. Os pedidos semanais de auxílio-desemprego recuaram para 224 mil.
Em Wall Street, os índices operaram próximos da estabilidade. Na Europa, as bolsas fecharam em alta — Frankfurt (+0,79%) e Paris (+0,84%) — enquanto os principais mercados asiáticos registraram queda, com destaque para Nikkei (-1,45%) e Shanghai SE (-0,46%).
O governo brasileiro lançou o programa “Brasil Soberano”, destinado a apoiar empresas impactadas pelas tarifas dos EUA. Economistas avaliam que a medida pode gerar pressão sobre o câmbio e influenciar a taxa Selic, reforçando a atenção dos investidores ao mercado de dólar.
Fonte: Portal do Agronegócio
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